* O bem que a Globo fez ao futebol mineiro
A
Rede Globo conseguiu, em Londres, o que dificilmente alguém conseguiria
em Belo Horizonte: juntar para uma conversa amistosa os presidentes do
Atlético e do Cruzeiro, Alexandre Kalil e Gilvan de Pinho Tavares. A
convite dela, a quase totalidade dos presidentes dos principais clubes
brasileiros foi à final da Champions League, ver o Bayern vencer o
Borússia no Estádio Wembley.
O
que seria inimaginável na capital mineira, aconteceu na capital
inglesa: Kalil e Gilvan bateram longo papo e iniciaram uma conversa que
poderá terminar com enormes vantagens aos interesses comuns dos nossos
maiores clubes.
Ambos
estão contentes com o faturamento que estão tendo nos estádios onde
jogam, porém, podem triplicar os ganhos de cada, caso se unam para
brigar juntos.
O
Cruzeiro está extremamente satisfeito com o tratamento que vem
recebendo da BWA, que passou a comercializar a venda de ingressos dos
seus jogos, depois dos problemas que teve nos primeiros jogos no novo
Mineirão.
Por outro lado, muito insatisfeito com a Minas Arena, que o trata como um cliente qualquer, e não como o parceiro da vida.
A BWA mantém a lua de mel na parceria com o Atlético, no estádio Independência.
Interesses comuns
O
governador Anastasia também estava lá, e longe das paixões e
extremismos que os cercam em Beagá, Kalil e Gilvan falaram muito de
negócios. Poderão seguir o exemplo de Inter e Grêmio, no Sul, que apesar
da arquirrivalidade dentro das quatro linhas, costumam negociar com
parceiros comuns, juntos. O Banrinsul acabou de renovar com eles, um dos
melhores acordos de patrocínio na camisa, do Brasil.
Em
Belo Horizonte, os dois presidentes só se encontraram até agora em
solenidades. Apartir da quebra de gelo em Londres, poderão passar a se
reunir, envolvendo as respectivas diretorias, para tratar de interesses
comerciais comuns a ambos os clubes.
Volantes
O
Cruzeiro recebe hoje o volante Souza, do Palmeiras. Torcedores elegeram
Leandro Guerreiro e Nilton como os vilões da derrota para o Botafogo,
mas a vida deles não é fácil. Têm de correr dobrado, pois não contam com
os demais companheiros do meio na marcação. O cansaço toma conta,
fazendo com que errem passes em vários momentos.
Diego Souza continua na dele: talentoso, mas sem fôlego para exercer a função de principal articulador do time.
Bem ruim
Acabava
Brasil 2 x 2 Inglaterra; Atlético e São Paulo entravam em campo quando
enviei a coluna. De manhã, o “Esporte Espetacular”, da Globo exagerava
na glamourização do Neymar, numa reportagem que não soma à carreira do
excelente jornalista Régis Resing. Na reabertura do Maracanã, Neymar
repetiu na seleção o que tem feito sempre no escrete: mal.
Reação americana
O
goleiro Mateus e outras mexidas surtiram efeito. Interessante é que na
quarta-feira, três dias antes da vitória do América sobre o Palmeiras,
disse-me o americano, engenheiro Alberto Salum, que não tem o mesmo
envolvimento com a diretoria, que os irmãos Marcos e Caio: “…a vitória
em Florianópolis sobre o Avaí, mostrou que há qualidade no elenco do
América; o que está faltando é tempo para que o Paulo Comelli ajuste as
peças e encontre o time ideal…”
Jogo amarrado, com duas oportunidades claras para cada lado no primeiro tempo e nem isso no segundo.
O
Atlético parecia ser forças para jogar o que joga normalmente,
envolvendo o adversário com a troca permanente de posições em alta
velocidade no ataque.
O
São Paulo foi vontade pura, com uma defesa muito firme e o Aloísio
dando todo o sangue que tem na briga com a defesa atleticana.
Nem
parecia que o time do Ney Franco jogou quase todo o segundo tempo com
um jogador a menos, e nem assim o Galo conseguiu chegar às redes do
Rogério Ceni.
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