O placar ficou de muito bom tamanho pelo que o Atlético
apresentou em Brasília. No intervalo o capitão Réver respondeu ao
questionamento do Guto Rabelo, na Globo, sobre os 2 a 0 do Flamengo:
“Está faltando atitude, mais interesse pelo jogo, vontade; vamos ver se
tomamos um remédio para isso para o segundo tempo”.
A mesma apatia e lerdeza dos jogos anteriores, principalmente contra o
Atlético-PR, com o time quase completo, perdeu de virada, no
Independência.
Mas não há como livrar a cara de ninguém, nem do próprio Rever. O
Atlético tomou dois gols logo de cara, aos 7 e aos 13, em falhas
individuais, mas sem Ronaldinho, Bernard e Jô, não era de se esperar
reação a este placar, como em vários jogos ano passado e este ano.
O primeiro gol nasceu de uma corte de cabeça errado do Richarlyson,
que iniciou a jogada para o Nixon marcar. O segundo foi falha do Victor
que possivelmente não conhecia a força do chute do Elias, que marcou gol
semelhante contra o Botafogo. Potentíssimo, mas de muito longe; o
goleiro do Galo pulou atrasado.
A tentativa de reação no segundo tempo esbarrou na defesa bem postada
do Flamengo e nos contra ataques perigosíssimos rubro-negros, que
resultaram em apenas mais um gol, mas poderiam ter sido mais dois.
Contra o Coritiba o Cruzeiro se impôs e venceu um ótimo adversário,
que mesmo sem a principal estrela do time, Alex, deu trabalho e quase
levou um ponto. Foi a primeira derrota do time paranaense, numa disputa
entre treinadores emergentes: Marcelo Oliveira e Marquinhos Santos, 34
anos, que o substitui desde setembro no Coxa, com muito bom trabalho.
Iniciou a carreira na base do arquirrival Atlético-PR.
Importante lembrar que o Cruzeiro não está contando com Dagoberto, e
Borges também estava afastado, por contusão; e só voltou no segundo
tempo de sábado. Em compensação, Ricardo Goulart e Vinicius Araújo
souberam aproveitar as oportunidades e agora são titulares
inquestionáveis. Na lateral direita, o jovem Mayke foi mais uma aposta
acertada do Marcelo Oliveira, que deixou o experiente Ceará no banco.
É muito bom para o futebol brasileiro ver caras e métodos novos
surgindo no cenário, mostrando serviço em grandes clubes do país, PRINCIPALMENTE QUANDO É NATURAL DE CARANGOLA-MG.Treinadores como Marcelo Oliveira, Marquinhos Santos, Cristóvão Borges,
que faz ótimo trabalho á frente do Bahia, e até Dunga, que pela primeira
vez dirige um clube, retomando a carreira iniciada na seleção, no
Inter.
Começam a ocupar espaços que antes eram sempre dos mesmos manjados medalhões.
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