Parecia que a sina de decepções em casa se repetiria e o Atlético seria sido eliminado neste jogo, em casa, pelo Tijuana.
Nervos à flor da pele o tempo todo, onde a técnica teoricamente superior à do adversário sumiu e o empate foi conseguido na base da vontade.
Partida tensa do primeiro ao último minuto; futebol de alta competitividade, como é esta fase da Libertadores da América.
Em muitos momentos a massa alvinegra parrou a respiração, com o risco iminente de gols mexicanos, na noite épica no Horto!
O Tijuana também se superou e como era de se esperar, foi para o tudo ou nada, desde o início.
É dinheiro e prestigio demais em disputa; a oportunidade de se ganhar visibilidade mundial e por conseqüência a sonhada independência financeira, que todo jogador almeja.
E quase repetiu o que fez com o Palmeiras.
O Galo não controlou os nervos como deveria, e dessa vez funcionou o que o futebol exige para não punir a quem não está bem em momentos decisivos: o coletivo!
E o goleiro Victor foi a individualidade do jogo!
Inacreditável, para todo atleticano, acostumado a grandes decepções em retas finais.
Aprendizado para os companheiros de imprensa que comemoraram os 2 a 2 no México e andaram dizendo que em Beagá, a caixa era para 8 a 0 para o Galo!
Ufa!
Também, um alerta a todo o grupo, que qualquer cochilo, como este, pode por tudo a perder!
Nada mais engraçado que a frase “agora, o time tal é Brasiiiiiillllll na Libertadores”, dita pela maioria dos locutores, comentaristas e etecetera e tal!
Brasil, uma ova!
Quando um brasileiro é eliminado, a maioria absoluta dos “co-irmãos”, vibra, com mais ou menos intensidade.
Na rivalidade regional, foguetes estouram como se fosse a final de um campeonato estadual!
Na rivalidade nacional, normalmente, só não há foguetes!
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