Samuel Venâncio, da TV Alterosa, twittou:
Samuel Venancio@samuelvenancio
“Tô achando que o “Curintia” num vai guentááá”
Sei não! Estes ingleses não mais aqueles, apesar de terem um Oscar, que desequilibra, como desequilibrou hoje!
E aquela confusão no Morumbi ontem? Na bola o Tigres não aguentaria
mesmo o São Paulo, mas que os dirigentes do tricolor usam de expedientes
truculentos há muitos anos, usam sim.
Quando a coisa aperta na bola, no intervalo, de repente os corredores
que levam os jogadores ao vestiário ficam escuros. As luzes se apagam
“misteriosamente” e o pau quebra.
Quando não são jogadores adversários é o trio de arbitragem que leva
uns sopapos, sob ameaças. Também “misteriosamente” as luzes se acendem
novamente, nenhum agredido vê ninguém estranho à sua volta, mas volta
pro segundo tempo completamente atordoado.
Muitos clubes e árbitros já puseram a boca no trombone e tudo ficou
por isso mesmo. Devido á força do São Paulo nos bastidores as acusações
caem no folclore do futebol e são abafadas logo.
Os argentinos resolveram não voltar ao gramado e aí a repercussão está sendo grande e vai durar mais algum tempo.
Vamos ver se muda alguma coisa.
Alguns leitores estão manifestando justas preocupações em relação ao
novo Mineirão: a cartolagem fala em torcida única já no clássico de
reinauguração, dia 3 de fevereiro.
Caso se confirme isso será a primeira grande idiotice da nova era do “Gigante da Pampulha”. Atestado de burrice!
Para mudar isso a única saída seria um movimento popular, também
quase impossível de acontecer devido a essa irracionalidade municipal
entre atleticanos e cruzeirenses: as duas torcidas deveriam ir para as
ruas, numa passeata que começaria em frente à sede do Cruzeiro, no Barro
Preto, percorreria os poucos quartões até a sede do Galo, em Lourdes, e
terminaria em frente ao Palácio da Liberdade, alguns quarteirões à
frente.
Haveria repercussão nacional: arquirrivais se unindo contra a falta
de bom senso dos dirigentes e cumplicidade das autoridades políticas.
Seria um protesto contra este atentado à razão de ser do futebol que é
o torcedor e à beleza do espetáculo. Sem falar que essa de torcida
única acirra ânimos e incentiva a violência.
Será que há uma amnésia coletiva? Ninguém se lembra que o Mineirão
pegava mais de 100 atleticanos e cruzeirenses, separados por cordas e
uma fila de policiais militares?
A sociedade está regredindo em civilidade, tolerância e respeito aos direitos individuais.
Outra preocupação: a forma de venda de ingressos para os jogos no futuro Mineirão.
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