domingo, 22 de outubro de 2017

NO BANCO, DOIS TREINADORES DE PRESTIGIO E EXPERIENTES

Por: Dr. Julio - 22 de Outubro de 2017 - 20:55
ROBINHO
 Mano, mais falante e tentando apitar o jogo; tática que costuma dar certo, dependendo do árbitro. Oswaldo Oliveira, frio, grita pouco, mais observador dos movimentos dos jogadores dos dois times. Tecnicamente, também equilíbrio. Dois times razoáveis. O Atlético com jogadores mais famosos, porém, fora de forma ou decadentes. O Cruzeiro mais arrumado taticamente, melhor entrosado.
Primeiro tempo razoável e méritos na vantagem cruzeirense, que aos 30 minutos teve uma boca troca de passes do Arrascaeta com o Thiago Neves, que emendou um belo chute. Não que tenha sido um frango do Victor, mas uma bola defensável.
O segundo tempo foi excelente, digno deste clássico. Nos primeiros 15 minutos parecia que o Cruzeiro ampliaria o placar e justamente em uma tentativa de contra-ataque começou a jogada do empate do Galo, com Fábio Santos, aproveitando um passe do Robinho e cruzando na medida para Otero fazer de cabeça. Aí baixou o espírito do craque que já foi, em Robinho, como nos bons tempos do Santos, saçaricando na frente do marcador, pelo lado esquerdo do ataque do Galo, em dois lances parecidíssimos. A diferença básica é que o 2 a 1 foi numa bola rasteira e o 3 x1 à meia altura. Robinho fez lembrar Ronaldinho Gaúcho, que cortava com a esquerda pra dentro e batia com a direita. Aproveitou para fazer muita careta nos dois gols e calar a boca dos críticos, principalmente paulistas, que exageraram nas porradas nele pela provocação dele contra o defensor da Chapecoense.

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