quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

COISAS DO FUTEBOL

Por: Dr. Julio - 27/02/2019 - 11:31
Leio que o Atlético foi informado de que a torcida  não poderá fazer a “Rua de Fogo” no Independência antes do jogo contra o Defensor do Uruguai. Um espetáculo à parte, que virou tradição nos jogos do Galo, como mostra essa foto do Hoje em Dia.
Mais tarde li no twitter oficial do Cruzeiro que @Cruzeiro: “Na tarde desta terça-feira, o Cruzeiro convidou representantes das torcidas organizadas e do Mineirão para uma reunião sobre as regras impostas pela Conmebol nos jogos da Libertadores.”
Puxa vida! Não bastam as ridículas proibições determinadas pelas incompetentes e prosaicas autoridades do estado e do futebol brasileiro?
No comunicado do Cruzeiro, fala-se também de “Rua de Fogo” e outras medidas: “…Entre as medidas vetadas está a conhecida “Rua de Fogo”. Tradicional em jogos do Cruzeiro no Mineirão, a ação consiste em receber o ônibus da equipe com sinalizadores e outros produtos pirotécnicos. A proibição é uma forma de proteger o torcedor de possíveis acidentes. Durante a reunião, também foi mencionado o impedimento do acesso de torcedores embriagados nos estádios.
Por parte do clube, o Cruzeiro também não poderá realizar shows pirotécnicos nos estádios, como de costume. Também não estão autorizadas ações com utilização de luzes e gases dentro e fora de campo.
Outras iniciativas vedadas:
– Atirar objetos no gramado;
– Bombas, apitos e guarda-chuvas;
– Rolos de papel, papel picado e laser;
– Músicas que incitam o vandalismo ou outros tipos de violência;
– Repressão aos árbitros, tanto no lado externo quanto interno dos estádios;
– Utilização de fogos de artifício no hotel das equipes adversárias;
– Bandeirões.”

Com o Mineirão “Padrão Fida” acabaram com o tradicional feijão tropeiro, na forma original com o “zuiudo”. Acabou aquela liberdade de o torcedor poder circular em todo o anel do estádio, que agora é todo separado e cercado. Já não podiam radinho de pilha, hastes de bandeiras, instrumentos das charangas. Determinados cantos na arquibancadas, nem pensar. Nada de politicamente incorreto.
Mas triste mesmo é ver que não aparece um dirigente corajoso que pelo menos encare essa cambada de dirigentes sem noção e arrogantes, que fazem o que querem, deixando-os reinar à vontade no mundo do futebol Sul-americano.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

CALDENSE TRIUNFA DIANTE DO TOMBENSE

Por: Dr. Julio - 25/02/2019 - 13:29

A Caldense não tomou conhecimento do Tombense e venceu por 2 a 0 fora de casa na tarde deste sábado (23) pela 8ª rodada do Campeonato Mineiro. Após dominar praticamente toda a partida, a Veterana construiu a vitória com gols de Judson, aos 44 do 1º tempo e Lorran, aos 31 do 2º. Com a vitória, a Veterana embala a segunda vitória seguida na competição e se consolida no G-8, entre os clubes que se classificam para as quartas de final. Já o Tombense volta a ter um revés após eliminar o Sport da Copa do Brasil e vencer o Villa Nova no estadual.

Debaixo de forte calor no Almeidão, a Veterana criou duas grandes chances de sair na frente do placar no 1º tempo com Reginaldo Júnior e Carlinhos, que acabaram parando em grandes defesas do goleiro Felipe. Do outro lado, o Tombense tem dificuldades de furar o bloqueio da Veterana. A melhor chance veio com Juan, que logo aos 6 minutos cabeceou bola na trave. Melhor em campo, a Veterana foi premiada com o gol de Judson, que recebeu, invadiu a área e bateu para vencer o goleiro Felipe aos 44 da etapa inicial.

  • No segundo tempo, parecia que o Tombense voltaria determinado a empatar a partida. Logo no primeiro lance, Trindade recebeu cruzamento na área e finalizou com perigo. Parecia que a coisa ia melhorar para o time de Tombos. Parecia. Porque daí em diante, o time praticamente sumiu em campo. Aos 14, a Caldense quase marcou em pressão na área, que terminou com chute pra fora de Felipe Baiano. Com o controle do jogo, Lorran recebeu grande lançamento de Júlio Magalhães e só tocou para ampliar para a Veterana. 2 a 0. Sem forças, o Tombense não conseguiu reagir.
  • Com o resultado, a Caldense sobe temporariamente para a 5ª colocação com 10 pontos ganhos e praticamente se consolida no G-8 da competição, a três rodadas do fim. Já o Tombense cai duas posições, para 6º, mas segue na zona de classificação. Agora as duas equipes terão duas semanas de folga, devido ao carnaval. O Tombense volta a campo só no domingo, 10 de março, contra o Cruzeiro, no Mineirão. A Veterana joga no mesmo dia, só que contra o Villa Nova, em Nova Lima (MG)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

CLUBES DA SERIE A 2019

Por: Dr. Julio - 19 de Fevereiro de 2019 - 17:50
Atlético, Internacional, São Paulo, Avaí, Bahia e Chapecoense estão em dia, de acordo com reportagem do Estadão/Revista IstoÉ:
*“Maioria dos clubes da Série A descumpre normas de segurança em seus alojamentos”
A tragédia que vitimou dez garotos em consequência do incêndio ocorrido no alojamento das categorias de base do Flamengo, há pouco mais de uma semana, no Rio de Janeiro, comoveu o Brasil por se tratarem de jovens entre 14 e 16 anos e chocou por mostrar que um dos clubes mais ricos do país alojava suas promessas em contêineres. Afinal, se no topo da pirâmide do futebol os meninos viviam em local cheio de irregularidades, o que esperar de times de estrutura mais modesta? Levantamento feito pelo Estado junto aos órgãos competentes (prefeituras e Corpos de Bombeiros) constatou que o caso flamenguista pode não ter sido a exceção à regra: na verdade, dos 20 clubes que disputarão a Série A do Campeonato Brasileiro em 2019, a maioria (14) possui alguma pendência em seus centros de treinamento.
No Cruzeiro, por exemplo, outro gigante em termos técnicos e financeiros, os dois locais utilizados para treinamentos, chamados de Toca 1 e Toca 2, ainda “se encontram em processo de regularização, sendo o clube formalmente notificado da necessidade de regularização no prazo legal de 60 dias”, diz o Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais (CBMMG). Já a prefeitura de Belo Horizonte afirma ter notificado o clube para a obtenção dos alvarás de funcionamento. O Cruzeiro não se posicionou sobre o assunto. A assessoria de comunicação afirmou que trata da questão junto aos órgãos competentes.
O Grêmio, campeão da Copa Libertadores de 2017 e outra potência no País, foi notificado na quarta-feira pela prefeitura de Eldorado do Sul por não ter licença do município para o seu alojamento da base, localizado na cidade a 50 km de Porto Alegre.
O clube alega que “existe um alvará de funcionamento válido deste local para a atividade hospedagem em nome do proprietário do prédio e locador para o Grêmio”. Também diz que protocolou uma nova solicitação de alvará, agora em seu nome.
Apenas seis clubes da elite estão em dia com as documentações necessárias para alojar e manter os atletas: Atlético-MG, Avaí, Bahia, Chapecoense, Internacional e São Paulo, sendo que este último possui uma ressalva. O CT da Barra Funda, utilizado pelo time principal, ainda tem pendente pedido de renovação da documentação, já que o local passou por reformas recentemente. A própria Prefeitura de São Paulo diz, porém, que “não foram observadas situações que pudessem ser caracterizadas como risco iminente”, durante inspeção realizada nesta semana pela Secretaria de Subprefeituras.
Mesmo assim, por precaução, na noite da última terça o elenco se concentrou para o jogo contra o Talleres-ARG no Centro de Formação de Atletas em Cotia, sede da base, que está regularizado. Tal decisão veio após a Prefeitura paulistana divulgar um comunicado oficial falando em “suspensão imediata de todos os alojamentos que não tivessem licença de funcionamento”.
Na manhã seguinte, representantes da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer se reuniram com os clubes para definir um cronograma de providências a serem tomadas. O Ministério Público de São Paulo também abriu investigação sobre a situação desses locais.
Os grandes clubes da capital passaram a tomar providências paliativas. O Palmeiras transferiu seus atletas da base para um hotel. Normalmente, o clube aluga imóveis residenciais para os garotos, a exemplo do que faz o Corinthians, que admitiu não ter o laudo de segurança específico do Corpo de Bombeiros para abrigar os adolescentes.
A Prefeitura deu 90 dias para os clubes se enquadrarem. Em nota enviada à reportagem, informou: “A ação da Prefeitura continuará, abrangendo a fiscalização para os clubes menores que também abrigam atletas em alojamentos, além de residências que servem de alojamento de atletas”.
DE NORTE A SUL – Tradicional celeiro de craques, o Santos possui dois alojamentos para a base: a Casa Meninos da Vila, um imóvel próximo ao clube utilizado pela categoria sub-20, e o próprio estádio da Vila Belmiro, onde ficam os jovens dos times sub-15 e sub-17. Este último, segundo informou à reportagem a prefeitura de Santos, “possui Auto de Vistoria de Segurança (AVS)”. Já a Casa, segundo o clube disse por nota, “encontra-se em processo de regularização junto ao Corpo de Bombeiros”.
Muitos clubes também se encontram nessa fase de regularização, como é o caso do Goiás. Já o CSA-AL, recém-promovido à Primeira Divisão, foi notificado pela Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs), “já que não apresentou o alvará de localização e funcionamento para o CT Gustavo Paiva”.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

SOBRE TARDELLI E OUTROS JOGADORES

Dr. Julio - 15 de Fevereiro de 2019 - 14:44
Antes de qualquer coisa entendo que Diego Tardelli tem o direito de escolher onde quer jogar e o dever de pensar no futuro dele, da família, firmando os melhores contratos possíveis, enquanto tiver futebol para isso.
O que nunca gostei é da postura de qualquer jogador de fazer média com a torcida, usando-a para pressionar a diretoria a entrar em leilões para contratá-lo. Até hoje Toninho Cerezo enfrenta consequências de ter jurado amor eterno ao Atlético, que jogaria de graça pelo clube, onde encerraria a carreira. Acertou seu retorno num dia e no outro se apresentou na Toca da Raposa. E sofre demais por este episódio. Se nunca tivesse falado o que falou não teria passado pelo que passou e passa.
Atleticanos que se iludiram com uma possível volta do Tardelli até estes dias, não leram ou não acreditaram no vice-presidente Lásaro Cunha, que disse ao Hoje em Dia, em 01/02, com republicação aqui no blog:
… “Então eu posso crer que a vinda do Tardelli também é algo perto da “menor possibilidade”?

… se ele não abaixar, é quase que impossível. Mas houve conversa, lógico. É um ídolo e poderia ser muito útil ao Atlético. Mas não dá pra fazer loucura… se ele resolver efetivamente pretender jogar no Atlético, ele joga. Agora, pra isso ele tem que, de cara, renunciar a essa pretensão salarial de “salário chinês”. O Atlético não vai fazer isso, ele teria de reajustar a uma realidade do clube.

Ainda tem a questão do investidor, que o presidente citou…

Essa história de investidor, não existe essa figura. Na verdade é um patrocinador, ou vai emprestar e cobrar, não tem conversa. O Tardelli tem 33 anos, nenhum investidor vai chegar aqui e investir no Tardelli porque a revenda é quase zero….”

No dia 1o de fevereiro reproduzi duas twittadas do jornalista José Luiz Gontijo, que antecipava o não retorno ao Galo:
Eu Não Acredito que Tardelli venha porque está muito cedo para fazer campanha para deputado e ele ainda tem lenha para queimar antes de entrar para a Coleção de Veteranos do Galo. O Galo aparece no fim da biografia de Tardelli. Não dá para entender esse amor incondicional.”
Tardelli. Todas as vezes que o Galo precisou de Tardelli ele fugiu. Faz média com a torcida do Galo para fazer parte da coleção de Veteranos, pois pretende ser candidato a deputado por Minas. Mas, tenham certeza, enquanto tiver bola não vem!”
Anteontem recebi do atleticano Leonardo Silva de Faria essa reportagem de 2015, da Veja:
* “‘France Football’ elege Diego Tardelli como o maior mercenário do futebol”

Revista relembra passagens do atacante da seleção brasileira por Rússia, Catar e agora China e diz que “ele ama dinheiro e demonstra isso”

Por Da Redação
access_time 7 jul 2015, 10h53
Diego Tardelli é apresentado como reforço do Shandong Luneng, da China (Shandong Luneng/Divulgação)
O atacante Diego Tardelli, que no início do ano trocou o Atlético-MG pelo Shandong Luneng, da China, foi eleito pela revista francesa France Football como o “maior mercenário do futebol mundial desde 2011”. A publicação, uma das mais respeitadas do esporte, afirmou que o camisa 9 da seleção brasileira “ama dinheiro e demonstra isso” e é uma “espécie de melhor pedigree” entre os mercenários – termo ofensivo que representa atletas que priorizam a questão financeira e trocam de clube com frequência.
Eles vão para onde o dinheiro está e não se preocupam com o contexto histórico dos clubes”, é a frase que abre a matéria. A revista relembrou as passagens de Tardelli pelo Anzhi, da Rússia, e pelo Al-Gharafa, do Catar, nos últimos quatro anos, e disse que, apesar do sucesso no Atlético-MG, “decidiu refazer sua mala para descobrir a China”. De forma irônica, a France Football ainda afirma que o currículo do atleta de 30 anos rivaliza com o dos italianos Francesco Totti e Paolo Maldini, que só atuaram por um clube em suas carreiras – Roma e Milan, respectivamente.
Tardelli é seguido na lista pelo camaronês Samuel Eto’o, que foi seu companheiro de ataque no Anzhi em 2011. Nos últimos anos, o ídolo do Barcelona passou por Anzhi, Chelsea, Everton, Sampdoria e fechou contrato recentemente com o Antalyaspor (modesto clube turco que ainda sonha em levar Ronaldinho Gaúcho). Outro destaque da lista é o francês Nicolas Anelka, que chegou a ser anunciado como reforço do Atlético-MG em abril do ano passado, mas jamais apareceu em Minas Gerais. O atleta de 36 anos defende o Mumbay City, da Índia, onde acumula as funções de treinador e jogador.
Os sete maiores mercenários, segundo a France Football:
1 – Diego Tardelli (Shandong Luneng – China)
2 – Samuel Eto’o (Antalyaspor- Turquia)
3 – Demba Ba (Shanghai Shenhua – China)
4 – Moussa Maazou (Changchun Yatai – China)
5 – Alessandro Matri (Milan – Itália)
6 – Nicolas Anelka (Mumbay City- Índia)
7 – Jirès Kembo Ekoko (Al-Jaish – Catar)
  • 1. Euros, dólares e petrodólares
    Nas últimas duas décadas, bilionários das mais variadas origens decidiram investir suas fortunas no esporte mais popular do planeta. Alguns obtiveram excelentes resultados, como o russo do Chelsea, ou os árabes de Manchester City e Paris Saint-Germain. Mas há também um histórico de fracasssos, como o da equipe do Anzhi, do Daguestão (uma região separatista da Rússia), que contratou astros como Roberto Carlos e Samuel Eto’o e uma série de talentosos jogadores sul-americanos, mas a fonte secou em menos de dois anos e foi rebaixado no Campeonato Russo.
    Cada vez mais, jogadores com grande potencial optam pelo retorno financeiro imediato e abrem mão do êxito esportivo (como se os dois não pudessem coexistir). Emirados Árabes, China e Ucrânia, países com ligas fraquíssimas, são os destinos da moda, inclusive de jogadores de seleção brasileira, como Diego Tardelli, o camisa 9 de Dunga: de 2011 para cá, passou por Anzhi, Al-Gharafa e Shandong Luneng, foi campeão da Libertadores com o Atlético-MG, e se tornou ídolo. Tardelli poderia ter construído toda a sua carreira no Brasil ou em equipes de respeito na Europa, mas preferiu apenas ser um jogador mais rico – e, ajudado pelo cenário atual, conseguiu chegar à seleção brasileira mesmo assim.
  • 2. Amadorismo: os familiares e parças em volta
    Alguns atletas se equivocam ao misturar as relações pessoais com as profissionais. Não haveria problema algum em trabalhar com o pai, o irmão ou o amigo de infância, contanto que eles tivessem a formação e a competência necessárias para isso. Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, vem desgastando sua imagem a cada ano, entre outros motivos, graças à conduta contestável deseu irmão e empresário, Roberto de Assis, famoso por realizar “leilões” do craque-irmão. Ronaldinho se desligou do Querétaro há pouco tempo e segue em atividade, apesar de levar uma vida cada vez menos condizente com a de um atleta. Outro exemplo, Adriano, que poderia ter sido a referência da seleção brasileiras nas últimas duas Copas do Mundo, se cercou de más influências (e se afastou das boas) e sucumbiu aos problemas pessoais, tornando-se um exemplo melancólico de talento desperdiçado.
  • 3. Compromissos
    Partidas de futebol duram apenas 90 minutos, mas a cartilha do atleta ideal exigiria muitas horas a mais de dedicação e foco na profissão. O problema é que, na condição de celebridades, muitos craques suam a camisa não para marcar gols, mas conseguir arrumar espaços em suas agendas. Entre uma viagem de jatinho e outra, eles são obrigados a conceder entrevistas, gravar comerciais e comparecer a eventos, em momentos em que poderiam estar simplesmente descansando as pernas e a cabeça. Figuras do calibre de Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo, que apenas com seus salários poderiam aposentar várias gerações de familiares, não se cansam de acumular patrocinadores e compromissos, ignorando o senso do ridículo. O vaidoso português, por exemplo, é um ícone anticaspa no mundo, enquanto Neymar já se vestiu de vaca para faturar um pouquinho mais. Neymar foi até acusado de levantar a camisa para exibir sua nova linha de cuecas coloridas. O fato é que os craques têm muitos outros objetivos além de superar as defesas adversárias.
  • 4. Redes sociais
    O mundo virtual possibilitou uma nova forma de interação entre os astros de futebol e seus fãs (ou até mesmo seus haters, como são chamados seus detratores), mas também se tornaram uma armadilha perigosa por vários motivos. Num mundo de telas e possibilidades infinitas, as celebridades correm o risco de ter sua intimidade registrada e, consequentemente, violada e exposta nas redes. Cristiano Ronaldo, que se limita a postar mensagens e fotos quase institucionais em suas redes sociais, já foi vítima da indiscrição: em janeiro, um cantor colombiano exibiuimagens da animada festa de 30 anos do craque português, que aparecia cantando e dançando, com bebidas na mão. Tudo aconteceu horas depois de o Real Madrid ser goleado pelo rival Atlético. Cristiano – tantas vezes apontado como exemplo de profissionalismo – foi criticado por torcedores e dirigentes e, coincidentemente ou não, a equipe espanhola afundou em uma crise. Mas há quem se enrole sozinho: muitos atletas, renomados ou não, já entraram em confusões por suas postagens, em bate-boca com torcedores e até vazamentos de conteúdo sexual.
5. A euforia da mídia
Na Argentina, o último talento esportivo será o “novo Maradona” ou o “novo Messi.” No Brasil, será comparado a Pelé ou Neymar, ou a Guga e Senna. Muita desta euforia é causada pela ânsia em revelar novos ídolos, que surgem cada vez mais raramente. Atletas viram heróis e vilões em desumana velocidade. Antes da Copa do Mundo de 2014, por exemplo, Thiago Silva, um dos melhores zagueiros do planeta, parecia o homem ideal para erguer a sexta taça do Brasil, em casa. Decretado o fiasco do Mundial, Thiago foi execrado por imprensa e torcida, com a imagem de jogador “chorão” e péssimo líder. Essa euforia bipolar muitas vezes atrapalha o momento dos jogadores.
  • 6. O atleta em fatias
    Um jogador de futebol de alto nível normalmente é “fatiado”: ele pode ter seus direitos econômicos divididos entre empresas, clubes, agentes e investidores individuais. O choque de interesses é inevitável e pode ocorrer problemas até mesmo em negócios fadados ao sucesso. Neymar que o diga – o único craque do futebol brasileiro e seu pai terão de responder na Justiça espanhola a acusações de irregularidades na negociação com o Barcelona, em que o pai do jogador teria recebido dinheiro “por fora”. O Santos e um grupo de investidores, que compartilhavam “fatias” de Neymar, reclamam quantias milionárias que deixaram de receber. O dia de fúria de Neymar na Copa América, contra a Colômbia, que culminou com sua expulsão após mão na bola, chute no adversário e uma cabeçada, além de ofensas ao árbitro, foi creditado aos problemas judiciais que ele enfrenta na Espanha.
  • 7. O choque cultural
    Nos anos 90, o ex-atacante Viola disse que não se adaptou ao Valencia, da Espanha, por ter estranhado aspectos da cultura local, sobretudo, a culinária. imagine o quanto é difícil para um atleta, geralmente com pouca experiência internacional, viver em países como China, Rússia, Ucrânia ou Emirados Árabes, só para ficar nos destinos da moda. Além de jogarem em ligas mais fracas, o que naturalmente os prejudicaria profissionalmente, este atletas e suas famílias muitas vezes sofrem para se estabelecer em locais tão distantes e com cultura completamente diferente. Muitos retornam ao Brasil antes do fim do contrato, o que inflaciona o mercado.
8. O resultado acima de tudo
Logo após o massacre alemão no Mineirão, virou consenso entre os fãs da seleção que o futebol brasileiro precisaria passar por uma reformulação completa, baseada em ideias novas, trabalho eficiente nas categorias de base e valorização do talento. O problema é que, as pessoas que efetivamente gerem o futebol no país, ainda não parecem preocupados com isso. A escolha de Dunga como técnico é uma prova disso: após um breve e fracassado trabalho no Inter e vários meses de inatividade, o ex-jogador foi o eleito para dar nova vida à seleção. O que se viu, no entanto, foi o mesmo que fez em sua primeira passagem, entre 2006 e 2010: futebol burocrático, convocações contestadas e culto ao resultado. O Brasil deixou a Copa América sem ter tido nenhuma atuação convincente, mas o presidente da CBF Marco Polo Del Nero já correu para relembrar os bons números de Dunga (apenas uma derrota em 14 jogos) e garantir sua permanência até 2018.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

TOMBENSE AVANÇA NA COPA DO BRASIL

Por: Dr. Júlio - 14/02/2019 - 18:08

O Tombense fez história na Copa do Brasil. Na noite desta quarta-feira no almeidão, o Gavião Carcará conseguiu pela primeira vez passar da primeira fase da competição nacional. Com grande atuação do goleiro Felipe, que salvou o time no primeiro tempo, e gols de Juan, Denilson e Marquinhos, o Alvirrubro fez 3 a 0 diante do Sport, que atacou muito, perdeu inúmeras oportunidades e ficou fora do torneio. Agora, o Carcará avança para enfrentar o Botafogo-PB. O Leão se concentra no Campeonato Pernambucano.

Mesmo com a chuva que caiu sobre a cidade de Tombos nesta quarta, o gramado do Almeidão resistiu e permitiu que Tombense e Sport fizessem um início de jogo movimentado. A primeira grande chance foi de Hernane, que recebeu belo lançamento, driblou Reynaldo e chutou rasteiro, exigindo bela defesa de Felipe. O Tombense tinha dificuldade de criação, muito pela ausência de Cássio Ortega e Edson, jogadores de beirada. Assim, o Leão tinha mais facilidade e chegava pelos lados. Aos 23, Ezequiel arriscou de fora da área e acertou o poste. Da série “quem não faz, leva”, o Sport foi castigado. Everton avançou pela esquerda, chutou, Magrão deu rebote e Juan, bem colocado, abriu o placar. Guilherme e Charles deram trabalho a Felipe, mas não movimentaram o placar. Mais eficiente, o Tombense ficou em vantagem.


O cenário para o segundo tempo era bastante claro. Eliminado com o resultado parcial, o Sport atacaria para buscar a vaga. O Tombense por sua vez esperaria o Leão para tentar matar o jogo nos contra-ataques. E nesta toada, o Leão partiu pra cima, só que menos organizado e mais pressionado que no primeiro tempo. Hernane, aos 7, perdeu boa oportunidade, chutando muito longe do gol. Vendo que não era a noite do Brocador, Milton Cruz colocou Elton na equipe. Só que nos espaços dados pelo Sport, o Tombense se aproximou ainda mais da classificação. Juan fez bela jogada pela esquerda e cruzou. Magrão não segurou de novo e Denilson empurrou para o barbante, aos 25 da segunda etapa. Com dois gols atrás do marcador, o time se lançou ao ataque e abriu espaços. No fim do jogo, quando a partida já estava praticamente definida, ainda sobrou tempo para Marquinhos matar o duelo nos acréscimos. Vitória incontestável do Tombense.

Autor de um gol e da assistência para o segundo, Juan foi um dos nomes da partida. Além destas participações efetivas, o camisa 10 foi fundamental para segurar a bola quando o Sport pressionava. A experiência e a técnica do jogador ex-Flamengo falaram alto em momentos decisivos nesta quarta.

Autor de um gol e da assistência para o segundo, Juan foi um dos nomes da partida. Além destas participações efetivas, o camisa 10 foi fundamental para segurar a bola quando o Sport pressionava. A experiência e a técnica do jogador ex-Flamengo falaram alto em momentos decisivos nesta quarta.

Com o resultado, o Tombense avança na competição nacional e enfrenta o Botafogo-PB. Agora o Gavião pensa no Campeonato Mineiro, quando enfrenta o Villa Nova-MG, sábado, às 17h. Eliminado, o Sport tem o Campeonato Pernambucano no domingo. O time pega o Santa Cruz às 17h, no Arruda.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

VALEU BOECHAT

Por: Dr. Júlio -  13/02/2019 - 12:33
 “Em 2015, quando esteve no Mercado Central, Boechat foi presenteado pelo clube mineiro.
As manifestações de pesar estão mostrando ao Brasil o quanto ele querido e respeitado. Seus desabafos matinais eram o que quase todo cidadão gostaria de falar.
Na Copa das Confederações em 2013 ele esteve no Mineirão, para Brasil x Uruguai. No Centro de Imprensa, rodeado de companheiros de todo o país, contava casos, dava risadas e não parava de falar. 
 Ricardo Eugênio Boechat, que se foi , neste trágico acidente de helicóptero em São Paulo.
Descanse em paz Boechat! Nos encontraremos um dia, no além, e vamos botar a conversa em dia.

SEM TRICORDIANO, O MÓDULO II DO MINEIRO COMEÇA COM 11 PARTICIPANTES

Por: Dr. Júlio - 13/02/2019 - 12:25
O Campeonato o Mineiro do Módulo II 2019 já começou com problemas, com a desistência do Tricordiano, a um dia da abertura da competição. Primeiramente, a equipe de Três Corações teria que mandar o seu jogo da primeira rodada em Divinópolis, por problemas no Estádio Elias Arbex. Depois houve atraso no registro de jogadores, o que proporcionaria perda de pontos da equipe contra o Serranense. Diante disso, a diretoria resolveu tirar o time do Campeonato, que nem mesmo havia se iniciado. Com isso, o Tricordiano deverá ser suspenso de todas as competições da FMF por dois anos e, quando quiser retornar, terá que começar sua caminhada na Terceirona. Além disso, a equipe incorrerá em multa pesada a ser confirmada pelo TJD, podendo chegar a R$ 100 mil reais.

Sem o Tricordiano, já rebaixado, o Módulo II seguirá com 11 participantes e, em toda a rodada, haverá ganho de pontos (3×0) para o time que enfrentaria o representante de Três Corações.  Os quatro primeiros colocados da primeira fase passarão para a semifinal, em jogos de mata-mata (1ºx4º, 2ºx3º). O último colocado será o outro rebaixado para o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de 2020.
O campeão da Terceirona do ano passado, o Coimbra, derrotou o Uberlândia por 1×0, em jogo disputado na Arena do Calçado, em Nova Serrana. Já o vice da Terceirona, o Athletic de São João Del Rey, recebeu o Democrata de Governador Valadares e fez 2×1, também no sábado. No Parque do Sabiá, o CAP Uberlândia foi derrotado pelo América deTeófilo Otoni por 1×0. O Ipatinga também perdeu em casa, para o Nacional de Muriaé por 3×2. No Uberabão, o Uberaba derrotou o Democrata de Sete Lagoas por 1×0.A primeira fase seguirá até 20 de abril, quando será disputada a 11ª e última rodada, para que sejam apontados os quatro times que irão para a fase semifinal e depois para a disputa do título. Os dois primeiros disputarão o Módulo I de 2020.

URT, TIME DE ADAMAR GOMES, LEVA DE VIRADA NO MINEIRO

Por: Dr. Julio - 13/02/2019 - 12:18 
URT foi derrotada pelo América, no Estádio Independência, em Belo-Horizonte por 3×1, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro, na noite deste sábado (9).
URT abriu o placar aos 18min com Juninho Potiguar. América empatou aos 24 através de Neto Berola. O mesmo Berola virou o marcador aos 24. Coelho estava melhor.
No segundo tempo, a URT esboçou reação e foi atrás do empate. No entanto, aos 25min veio o “balde de água fria” para a Celeste, com mais um gol do América, marcado por Júnior Viçosa.
América
Fernando Leal, Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani e João Paulo; Zé Ricardo, Juninho, Neto Berola (França) e Matheusinho (Cristian); Marcelo Toscano (Ademir) e Júnior Viçosa. Treinador: Givanildo Oliveira.
URT
Marcão, Rodney, Gladstone, Marcus Vinícius e Djalma Silva; Diogo Orlando (Bruno Aquino), Derly e Cascata (Gilson); Carrara, Reis e Juninho Potiguar (Kaio Wilker). Treinador: Ito Roque.
O técnico Ito Roque escalou Rodney na lateral-direita, pelas fracas atuações de Douglas Maia até então. Adotou o esquema com dois zagueiros, utilizando dois atacantes de lado (Carrara e Juninho Potiguar), com a obrigação de atacar, mas ajudar na marcação e Reis mais adiantado. Taticamente o time foi bem, mas o América mereceu vencer, pois possui um time superior, que vem liderando de forma invicta a competição.
O zagueiro Gladstone, da URT, recebeu o seu terceiro cartão amarelo e não poderá enfrentar o Tupynambás na próxima rodada. Os outros cartões foram recebidos nos confrontos contra Caldense e Tombense.
Apitou o jogo Paulo César Zanovelli da Silva, auxiliado por Ricardo Junio de Souza e Augusto Magno de Ramos. 
Apenas 1.631 pagantes no Horto, com renda de R$ 6.065,00.
A partida marcou a estreia do técnico Ito Roque na URT, além do seu auxiliar-técnico Valter Gomes Franco; do preparador-físico Leandro da Cruz; e mais Alex Joaquim e Albano Pedrosa, os novos coordenador-técnico e analista de desempenho.
A URT volta a jogar pelo Campeonato Mineiro no dia 18, uma segunda-feira, contra o Tupynambás, no Estádio Zama Maciel, às 19h. Essa partida acabou sendo adiada de domingo para segunda, a pedido da comissão técnica da URT, pelo compromisso que a equipe terá na Copa do Brasil, em sua primeira fase, frente ao Coritiba, em Patos de Minas, na próxima quinta-feira (14) às 21h15. Nesse jogo único, o Coxa jogará com a vantagem do empate. Para a URT, somente a vitória interessa para avançar na competição.
6ª rodada do Campeonato Mineiro
Sábado
Caldense 0x1 Atlético
Guarani 0x0 Tupi
América 3×1 URT
Domingo
Boa Esporte 1×0 Tombense
Villa Nova 3×1 Patrocinense
Cruzeiro 3×0 Tupynambás

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

TOMBENSE FRACASSA CONTRA O BOA ESPORTE, JUAN CRITICA JOGOS.

Por: Dr. Julio - 12 de fevereiro de 2019 - 15:59


O experiente meia Juan desabafou após a derrota do Tombense para o Boa Esporte, em Varginha, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro.
Ao término do jogo, sob forte calor no Sul de Minas, Juan foi questionado se a derrota poderia ser justificada pelo desgaste do horário. Em entrevista ao Jornalista Dr. Julio Tombense, o atleta não titubeou na resposta.

– É desculpa sim, porque é um absurdo jogar neste horário. Essa é a terceira vez neste campeonato que jogamos de manhã. Isso atrapalhou a gente, porque fomos nós que precisamos correr atrás do resultado. Só no Brasil estas coisas acontecem. Isso precisa ser revisto – destacou.
Como disse Juan esta não foi a primeira vez que o Gavião jogou de manhã. Na estreia do Mineiro, o time foi ao Mário Helênio, em Juiz de Fora, para encarar o Tupi e ficou no empate em 1 a 1. Na quinta rodada, o Carcará voltou à cidade da Zona da Mata e desta vez empatou com o Tupynambás, sem gols. O técnico Ricardo Drubscky, inclusive, ao fim da partida diante do Baeta, considerou uma "insanidade" os jogos acontecerem durante a manhã.
Com cinco pontos e há quatro jogos sem vencer, o Tombense vira a chave e pensa na Copa do Brasil. Na quarta, às 21h30 (horário de Brasília), o time de Tombos recebe o Sport, pela primeira fase do torneio nacional. Só uma vitória classifica o Carcará para a sequência do campeonato.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

URT COM NOVO TREINADOR

Por: Dr. Julio - 05 de Fevereiro de 2019 - 14:05
Ito Roque foi apresentado oficialmente na manhã desta terça (5) como novo treinador da URT, para a sequência do campeonato mineiro e para a Copa do Brasil. É o terceiro técnico da temporada do Trovão Azul, que começou com Flávio Garcia, no final de novembro do ano passado até as duas derrotas para o Paracatu, em amistosos. Depois veio Sidney Moraes, que comandou a equipe patense nos quatro primeiros jogos do Estadual, sem conseguir vitória. E agora é a vez de Ito Roque, que trabalhou no Villa Nova 2017, fez um trabalho no Novorizontino no ano passado, na Série D e inicial a pré-temporada da Caldense, também em 2018. Neste ano, Ito comandou a Caldense nos três primeiros jogos do Módulo I, sem conseguir vitória e foi demitido.
Com a chegada de Ito Roque, houve alterações também na comissão técnica. O auxiliar-técnico Flávio Garcia não continua mais, chegando para o seu lugar Valteir Gomes Franco (Caldense). O coordenador técnico Alexandre Ceolin encerrou seu ciclo na celeste, substituído por Alex Ferreira Joaquim (Caldense). O novo preparador físico é Leandro da Cruz (Novorizontino), em lugar de Robert Yshio. Albano Pedrosa é o novo analista de desempenho, função que era exercida pelo Ceolin, em parceria com João Cohen. 
Adilson Roque (Ito), de 50 anos, fará sua estreia como treinador do Trovão Azul, na partida de sábado (9) às 21h, no Estádio Independência diante do América. Curioso é que Ito, quando estava na Caldense, já enfrentou a URT (1×1) e o próprio América (1×1).
Na quinta-feira (14) outro desafio. Aí será a Copa do Brasil, contra o Coritiba, no Estádio Zama Maciel, às 21h15.

O DESABAFO DO TREINADOR DA EQUIPE DO TOMBENSE NO MINEIRO

Por: Dr. Julio - 05 de Fevereiro de 2019 - 13:58

Após o empate em 0 a 0 entre Tupynambás e Tombense pela 5ª rodada do Campeonato Mineiro, o treinador Ricardo Drubscky não poupou palavras para desabafar sobre o horário da partida. As duas equipes se enfrentam em Juiz de Fora, às 11h, quando os termômetros marcavam a sensação térmica de 35 graus.

Para o técnico do Tombense além de absurda, a decisão de colocar a partida neste horário compromete a atuação dos jogadores em campo. Para ele, tem muitos outros fatores no futebol que contribuem para a queda de qualidade do jogo, que jogar neste horário é um deles, mas que pode ser evitado.
– Não posso deixar de falar da insanidade que é colocar jogo neste horário. O futebol brasileiro tem tanta coisa que nos atrapalha a buscar um jogo de qualidade, que nos perturba no âmbito gerencial e de campo. E ainda vem isso que sai de um simples desejo de mando de campo. Precisamos ter atitude nestes momentos, criar situações. Fisiologicamente é um pecado, não há futebol de qualidade e os jogadores ficam se arrastando no fim do jogo. O futebol brasileiro está virando loteria. E o fator de jogar neste horário contribui ainda mais – disparou.
Sobrou até para a torcida do adversário, o Tupynambás. Algumas vezes durante o jogo, a torcida do time da casa chamou o treinador Felipe Surian de “burro” por causa das substituições feitas por ele durante o jogo. Para Drubscky, é necessário tirar a culpa das costas dos técnicos diante de situações de fora do campo que também comprometem o jogo.
– As pessoas falam só de campo. Sai o Ricardo Drubscky ou o Felipe Surian com uma derrota, a culpa é toda deles. Vimos a torcida do Tupynambás que chamou o Felipe de “burro” umas três ou quatro vezes. Não sabem o que acontece. Se o jogador está em baixa de forma, se o elenco tem jogadores que podem suportar. Não. O burro é o treinador, o culpado é o treinador, pois ele tem que fazer diferente. Somos uma cota parte neste emaranhado de situações que formam o futebol – reforçou.

E o Tombense de Ricardo Drubscky voltará a jogar neste horário na próxima rodada. Vai até Varginha enfrentar o Boa Esporte no próximo domingo, às 10h30, no estádio do Melão.

Avaliação do jogo
Um início muito bom do Tombense. Fizemos uns 25 minutos muito bons. E depois cedemos alguns contra-ataques e perdemos um pouquinho o controle do jogo. NO segundo tempo o jogo foi mais igual, com perfil que não gosto, meio solto. Tanto o Tupynambás quanto o Tombense passaram a criar oportunidades. Confesso que o Tupynambás assediou mais a nossa área, teve mais próximo de fazer o gol. Mas temos que valorizar um resultado como esse, pois nossa equipe, tecnicamente, pecou muito. Alguns jogadores não renderam como a gente esperava.
Trocas durante o jogo
Dar um pouco mais de qualidade com a saída do Denílson e a entrada do Ricardo. Era importante. O Edson era um dos jogadores que não estava bem tecnicamente, não estava com aquele vigor que ele mostra. No final do jogo o Trindade que entrou muito bem no lugar do Chaopecó. São jogadores de qualidades, mas precisávamos de um gás na construção do jogo e os dois têm o perfil de mais técnica e qualidade. Retomamos o pulso do jogo, mas não o suficiente para vencer.
Sinal de alerta
A tabela foi pesada para nós. Tinha gente prevendo que o Ricardo Drubscky cairia com dois jogos. A gente até conseguiu sair deste furacão com seis pontos. Não merecíamos perder para Tupi e América-MG. O deste domingo mereceu o empate, então ficamos com alerta ligado. Sabemos que é assim mesmo. Todos os times estão trabalhando, se buscando. Tanto time que trocou o treinador.

THIAGO NEVES E AS SUAS SANDICES EM MINAS

Por: Dr. Julio - O5 de fevereiro de 2019 - 13:52
Thiago Neves chegou a Belo Horizonte no dia 16 de janeiro de 2017 para trabalhar e morar na capital mineira. Neste tempo ainda não conheceu Minas e nem os mineiros. Se algum dia na vida ele passar por algum infortúnio profissional, e ou, pessoal, certamente terá o apoio, a solidariedade e acima de tudo o respeito de todos nós, independentemente do time para o qual torcemos, e da cidade brasileira ou do mundo em que ele estiver morando.
A sandice que ele escreveu em rede social foi repudiada em todo o país. Pediu desculpas e virou manchete como essa do jornal O Lance:
“Thiago Neves pede desculpas por postagem sobre Brumadinho”
“Galera, peço sinceras desculpas pela infelicidade do último story que fiz. Na intenção de brincar com o rival, não percebi naquele momento que estava excedendo os limites e que isso poderia chatear tanta gente. Quando tudo aconteceu, nos sensibilizamos imensamente com a tragédia e buscamos todas as formas de ajudar p/ minimizar os danos irreparáveis, causados em Brumadinho. Hoje errei, e fica aqui meu pedido de perdão pela postagem de mau gosto.”