sexta-feira, 27 de agosto de 2021

DIFERENÇAS

 Por: Dr. Julio - 27 de Agosto de 2021 - 15:43

Felipão continua achando que quando se trata de uma instituição forte a camisa tem “peso” no futebol. Que inflamados discursos motivacionais ainda garantem bons resultados, principalmente quando se joga em casa. Com um jogador a mais, então… “bah, tchê!”.

Ledo e caro engano. As escolhas erradas na escalação, opção tática e substituições o levaram a tomar mais uma goleada histórica. Assim como diante do Joachim Löw, nos 7 a 1 para a Alemanha, no Mineirão, foi presa fácil para Renato Gaúcho, na Arena do Grêmio, neste 4 x 0 acachapante.

No Cruzeiro, ano passado, também achou que só o discurso motivador faria a camisa jogar.

Opiniões de entendedores de futebol de partes diferentes do Brasil, exaltaram a competência do técnico do Flamengo, em contraponto ao arcaísmo de um dos ex-mestres dele:

“A derrota do Grêmio foi para o Flamengo, mas a goleada é de Renato sobre Felipão. Um baile de escolhas, sacadas, decisões, leitura e estratégia.”

“As mexidas do Renato no intervalo fizeram o Flamengo voltar para o 2º tempo parecendo que estava com um a mais. O modo, a proposta, o posicionamento do time em campo muitas vezes desperta e incendeia os jogadores.”

“E o Renato hoje, hein? Se algum técnico tido como estudioso mexe no time como ele fez no intervalo… estaria sendo chamado de gênio agora. O time do Flamengo é ótimo, obviamente. Mas fica muito melhor quando um técnico sabe o que fazer com esse elenco…”

“Tá bom que o Grêmio não jogou nada no 2ºT, o Felipão empilhou atacante, avacalhou o time e esqueceu de defender… mas que vitória monstruosa do Flamengo, com um a menos. Classificação encaminhada e chance de poupar titulares e descansar na volta. Ganhou o jogo e a semana da volta”

“Ao torcedor gremista, é isso: até o final do ano será assim. Uma goleada contra ali, uma vitória apertada lá, e chegar no final do Brasileirão com a corda no pescoço Pode se salvar? Pode Mas será sofrido, sem dúvidas”.

“Felipão: “Se alguém errou, fui eu. Assumo o erro.”

Enfim, a dignidade.”

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