Nem parece que o Brasileiro recomeçou para o futebol mineiro.
O assunto continua sendo só o Galo na Libertadores da América, como não poderia deixar de ser.
Secado pelos adversários, na berlinda para uma ala dos seus torcedores e com crédito com a maioria, que torce até “contra o vento”.
Tenho lido, ouvido e conversado com todo mundo sobre esta semifinal contra o Newell’s Old Boys, e faço um resumo do que penso de tudo:
- A defesa deles é muito fraca, principalmente o miolo de zaga e o goleiro. Nas poucas vezes que foi apertada pelo ataque atleticano, quase confessou.
- O meio e ataque deles são excelentes e desperdiçaram chances demais em Rosário. Poderiam ter goleado e liquidado lá mesmo a fatura.
- O Atlético respeitou demais este meio e ataque, se esquecendo da fragilidade da defesa. Com isso, optou por um tipo de jogo que os times dirigidos pelo Cuca não são acostumados: atuar defensivamente.
- Rafael Marques e Gilberto Silva foram muito bem, destaques no jogo de ida. Mas a falta que Réver e Leonardo Silva fazem, como atacantes, faz diferença no desempenho final do time. São opções a mais de artilharia que o Atlético tem, porém, fora de combate, pela contusão do Leo e irresponsabilidade do “capitão”.
- Leandro Donizete faz mais falta do que se imagina, para defender e armar.
- Individualizar as cobranças é um erro, pois este time do Galo é forte pelo coletivo. Claro que Ronaldinho é o “diferenciado”, mas não joga só e não pode ser responsabilizado sozinho.
- À exceção do Victor, Rafael Marques, Gilberto Silva e Pierre, todos os demais foram mal, quarta-feira; certamente por causa da opção pelo sistema defensivo, fora do padrão normal deste time.
- Não condeno o Cuca. Sem peças importantes, se mantivesse o time ofensivo e perdesse, como perdeu, seria criticado do mesmo jeito. Se tivesse tomado uma goleada que inviabilizasse a reação em casa, estaria já condenado.
- Realmente o árbitro foi desses “caseiros”, mas, para ser campeão é preciso superar este tipo de situação, pois sempre existirá. Por isso, o equilíbrio das competições. Quando se tem um time muito superior, as vitórias acontecem com menos dificuldade.
- O resto é “achômetro”, e já que todos temos o direito de achar alguma coisa, acho que se estivesse completo, o Galo teria vencido lá e aqui também. Mas jogou e jogará desfalcado de jogadores fundamentais.
- Para quarta que vem, tudo pode acontecer: o time vai com tudo para o ataque e poderá até golear, mas sob sérios riscos, pois o adversário é muito bom e pior: é argentino, que sabe jogar este tipo de jogo.
- A força da torcida poderá compensar as ausências do Réver, Leonardo Silva e Leandro Donizete. Só de incendiar Ronaldinho e Cia. já estará jogando junto.
- Quanto ao Brasileiro, time reserva contra o Criciúma, é uma medida que eu também tomaria, caso fosse o treinador.
O assunto continua sendo só o Galo na Libertadores da América, como não poderia deixar de ser.
Secado pelos adversários, na berlinda para uma ala dos seus torcedores e com crédito com a maioria, que torce até “contra o vento”.
Tenho lido, ouvido e conversado com todo mundo sobre esta semifinal contra o Newell’s Old Boys, e faço um resumo do que penso de tudo:
- A defesa deles é muito fraca, principalmente o miolo de zaga e o goleiro. Nas poucas vezes que foi apertada pelo ataque atleticano, quase confessou.
- O meio e ataque deles são excelentes e desperdiçaram chances demais em Rosário. Poderiam ter goleado e liquidado lá mesmo a fatura.
- O Atlético respeitou demais este meio e ataque, se esquecendo da fragilidade da defesa. Com isso, optou por um tipo de jogo que os times dirigidos pelo Cuca não são acostumados: atuar defensivamente.
- Rafael Marques e Gilberto Silva foram muito bem, destaques no jogo de ida. Mas a falta que Réver e Leonardo Silva fazem, como atacantes, faz diferença no desempenho final do time. São opções a mais de artilharia que o Atlético tem, porém, fora de combate, pela contusão do Leo e irresponsabilidade do “capitão”.
- Leandro Donizete faz mais falta do que se imagina, para defender e armar.
- Individualizar as cobranças é um erro, pois este time do Galo é forte pelo coletivo. Claro que Ronaldinho é o “diferenciado”, mas não joga só e não pode ser responsabilizado sozinho.
- À exceção do Victor, Rafael Marques, Gilberto Silva e Pierre, todos os demais foram mal, quarta-feira; certamente por causa da opção pelo sistema defensivo, fora do padrão normal deste time.
- Não condeno o Cuca. Sem peças importantes, se mantivesse o time ofensivo e perdesse, como perdeu, seria criticado do mesmo jeito. Se tivesse tomado uma goleada que inviabilizasse a reação em casa, estaria já condenado.
- Realmente o árbitro foi desses “caseiros”, mas, para ser campeão é preciso superar este tipo de situação, pois sempre existirá. Por isso, o equilíbrio das competições. Quando se tem um time muito superior, as vitórias acontecem com menos dificuldade.
- O resto é “achômetro”, e já que todos temos o direito de achar alguma coisa, acho que se estivesse completo, o Galo teria vencido lá e aqui também. Mas jogou e jogará desfalcado de jogadores fundamentais.
- Para quarta que vem, tudo pode acontecer: o time vai com tudo para o ataque e poderá até golear, mas sob sérios riscos, pois o adversário é muito bom e pior: é argentino, que sabe jogar este tipo de jogo.
- A força da torcida poderá compensar as ausências do Réver, Leonardo Silva e Leandro Donizete. Só de incendiar Ronaldinho e Cia. já estará jogando junto.
- Quanto ao Brasileiro, time reserva contra o Criciúma, é uma medida que eu também tomaria, caso fosse o treinador.
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