Foi como um jogo de xadrez e quando tudo parecia perdido o Cruzeiro conseguiu mais uma classificação heroica na Libertadores.
Fez um primeiro tempo ruim, quando só mostrou futebol a partir dos 40 minutos. Aos 21 já tinha Dedé e Bruno Rodrigo com cartões amarelos. O Cerro desperdiçou oportunidades, mandou uma bola no travessão e deixou a impressão que voltaria para sufocar o Cruzeiro no segundo tempo.
Mas aconteceu exatamente o contrário. A Raposa voltou jogando como sempre atua, marcando no campo do adversário, explorando o jogo pelo alto e se arriscando. Destaque para os laterais Samúdio e Ceará, especialmente o paraguaio, que teve mais fôlego.
Aos 22 do segundo tempo Marcelo Oliveira resolveu apostar todas as fichas e trocou Julio Baptista por Borges; William por Dagoberto. O time cresceu, mas estava vulnerável aos contra ataques. Num desses, aos 32, Bruno Rodrigo fez falta e tomou o cartão vermelho..
Mas o susto durou apenas dois minutos, já que aos 35 Everton Ribeiro cobrou falta encontrando a cabeça de Dedé perto na pequena área e saiu o primeiro gol. Um prêmio a ele que não fez um bom primeiro tempo, mas se recuperou plenamente no segundo.
No fim, aos 49, o paraguaio Oviedo, cansado e ansioso por armar um contra ataque, perdeu a bola para Samúdio que deu para Dagoberto liquidar a fatura.
Depois a catimba paraguaia e confusão entre os bancos. Mas aí, “apelou”, perdeu, de novo!
Dedé comemora o gol que garantiu o Cruzeiro nas quartas de final da Libertadores.
Agora enfrenta o San Lorenzo que eliminou o Grêmio nos pênaltis.
Primeiro jogo será em Buenos Aires e a volta no Mineirão.
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