quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O futebol desperta emoções, paixões. Como ser indiferente às lágrimas dos homens, mulheres, jovens, idosos e crianças de todos os níveis e classes sociais, emocionados diante da alegria da vitória ou da imensa tristeza e decepção com a derrota da sua nação representada pela guerra futebolística. Paixão, dirão uns, que se explica apenas pelo comportamento irracional e alienante do futebol; embuste ideológico que mascara a realidade de uma sociedade socialmente desigual, dos interesses econômicos e políticos sempre à espreita de lucrar e manipular os sentimentos populares. Independente de tudo que foi falado, o futebol ainda exerce tanto fascínio mundo afora por causa de situações como a desta noite em Belo Horizonte e Santos: tudo pode acontecer! E ninguém é capaz de antecipar quem será o vitorioso na disputa pela classificação às finais da Copa do Brasil, quando um dos times ou os dois em disputa pode ganhar e não levar. Ou, de repente, a disputa que se aparenta dificílima, quase impossível, se torna fácil em função do ótimo desempenho de um combinando com a má atuação do outro ou a infelicidade de um ou mais jogadores, em um ou mais lances " fatais". No frigir dos ovos, quando o seu time triunfa você adere ao chavão " o futebol é bom por causa dessa imprevisibilidade mesmo !". Quando seu time fracassa a frase é outra: " vou parar de acompanhar essa porcaria; só tem fdp...", Até o jogo seguinte, e vida que segue!!!

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