terça-feira, 4 de dezembro de 2018

DENTRO E FORA DO CAMPO !!!

Por: Dr. Julio - 04/12/2018 - 12:43

Todos os comentários  são pertinentes. Somos vítimas de acontecimentos imponderáveis. Fui crítico ferrenho das contratações do América e cheguei a preocupar-me com o fato de poder estar cometendo algumas injustiças com alguns profissionais, incompetentes, mas, possivelmente sérios e bem intencionados.Não amaciei para o Juninho, jogador de três pulmões e nenhum miolo, talvez o melhor representante de uma leva de inúteis, já faz tempo ; não amaciei para Magrão, Aderlan, Mateus Ferraz, Giovanni e critiquei até o He-Man. E o Luan? Ah! o Luan… o mais criticado… o mais vaiado… pega uma bola, a mais importante do ano, coloca debaixo do braço e vai para a marca do pênalti como a dizer: quem me vaiou vai ter de me engolir…
Com o Adilson,  havia jogos em que todos estavam em campo. O Adilson chegou a colocar à disposição do time de aspirantes as pérolas da base: Zé Ricardo e Cristhian. Como “Adilson Batista foi o menor dos culpados”?
Quem jogou fora os três pontos que transformariam o jogo de ontem em amistoso, em casa, contra o falecido Paraná? Naquela amaldiçoada tarde, o América caiu. A sequência seria terrível; cinco jogos, sendo três fora, contra dois poderosos que lutavam pelo título entre si – Inter e Palmeiras – e o protegido da CBF, que lutava contra o rebaixamento.
O jogo contra o Paraná foi o divisor de águas. Pelo time que o  pôs em campo, naquela maldita tarde, tive lampejos de voltar para casa e não entrar no estádio. Um moleque na verdadeira extensão da palavra. Irresponsável que se achava o deus do raio e do trovão.
Pior: uma diretoria conivente com a molecagem do Adilson, mantendo-o por dez jogos seguidos, sem ganhar de ninguém – nem do Paraná que, àquelas alturas, era menos do que “ninguém”. Uma diretoria sem uma voz ativa e forte, por vezes, necessariamente destemperada, que colocasse o treinador no seu devido lugar, a rua, assim que começou com suas invencionices e os resultados não apareciam. Não! Teve de esperar dez jogos e a vaca ir literalmente para o brejo, depois do vexame contra o Paraná.
Para não perder o costume, começava ali a sessão chacota para que não se perdesse o costume,
Como veem, não estou com chororô inútil. Preciso desabafar e, ao mesmo tempo, ajudar. Encerro, dirigindo-me, neste espaço humilde, a quatro personagens, agradecendo-lhes pelos desserviços prestados, pedindo humildemente que desapareçam da vida do América e dos americanos: a diretoria, o Drubscky, que tentou a ressurreição, o Adilson Pardal e este câncer chamado de “empresário” que empurra goela abaixo da torcida atletas medíocres, refugos, e impõe a escalação de suas pérolas.

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