quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

COISAS DO FUTEBOL

Por: Dr. Julio - 27/02/2019 - 11:31
Leio que o Atlético foi informado de que a torcida  não poderá fazer a “Rua de Fogo” no Independência antes do jogo contra o Defensor do Uruguai. Um espetáculo à parte, que virou tradição nos jogos do Galo, como mostra essa foto do Hoje em Dia.
Mais tarde li no twitter oficial do Cruzeiro que @Cruzeiro: “Na tarde desta terça-feira, o Cruzeiro convidou representantes das torcidas organizadas e do Mineirão para uma reunião sobre as regras impostas pela Conmebol nos jogos da Libertadores.”
Puxa vida! Não bastam as ridículas proibições determinadas pelas incompetentes e prosaicas autoridades do estado e do futebol brasileiro?
No comunicado do Cruzeiro, fala-se também de “Rua de Fogo” e outras medidas: “…Entre as medidas vetadas está a conhecida “Rua de Fogo”. Tradicional em jogos do Cruzeiro no Mineirão, a ação consiste em receber o ônibus da equipe com sinalizadores e outros produtos pirotécnicos. A proibição é uma forma de proteger o torcedor de possíveis acidentes. Durante a reunião, também foi mencionado o impedimento do acesso de torcedores embriagados nos estádios.
Por parte do clube, o Cruzeiro também não poderá realizar shows pirotécnicos nos estádios, como de costume. Também não estão autorizadas ações com utilização de luzes e gases dentro e fora de campo.
Outras iniciativas vedadas:
– Atirar objetos no gramado;
– Bombas, apitos e guarda-chuvas;
– Rolos de papel, papel picado e laser;
– Músicas que incitam o vandalismo ou outros tipos de violência;
– Repressão aos árbitros, tanto no lado externo quanto interno dos estádios;
– Utilização de fogos de artifício no hotel das equipes adversárias;
– Bandeirões.”

Com o Mineirão “Padrão Fida” acabaram com o tradicional feijão tropeiro, na forma original com o “zuiudo”. Acabou aquela liberdade de o torcedor poder circular em todo o anel do estádio, que agora é todo separado e cercado. Já não podiam radinho de pilha, hastes de bandeiras, instrumentos das charangas. Determinados cantos na arquibancadas, nem pensar. Nada de politicamente incorreto.
Mas triste mesmo é ver que não aparece um dirigente corajoso que pelo menos encare essa cambada de dirigentes sem noção e arrogantes, que fazem o que querem, deixando-os reinar à vontade no mundo do futebol Sul-americano.

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