domingo, 12 de maio de 2013

ATLETICO VENCE O CRUZEIRO NA PRIMEIRA PARTIDA DA DECISÃO, NO INDEPENDÊNCIA

Por: dr julio - 12-Mai-13- 18:23 e 13-Mai-13 - 09:39 
  Jô e Tardeli comemoram, Altético-MG x Cruzeiro (Foto: Cristiane Mattos/Agência Estado) 
                                   Jô e Tardeli comemoram gol sobre o Cruzeiro       
 Galo inverte vantagem na decisão mineira
   A vantagem na decisão do módulo I do campeonato mineiro agora é do Atlético. Neste domingo, no jogo de ida das finais, Galo bateu o Cruzeiro por 3×0, no “Independência”, que tem sido o local de grandes jogos do alvi-negro.
    Foi lá que o Atlético ganhou do São Paulo (2×1) na primeira fase da Libertadores, sem contar os 5×2 do Arsenal da Argentina. E, na última quarta-feira, pelas oitavas, a goleada de 4×1 diante do Tricolor do Morumbi, levando o Galo para as quartas-de-final da importante competição.
   Na primeira fase do Mineiro, Cruzeiro fez a melhor campanha com 10 vitórias, 1 empate e nenhuma derrota. O Galo, mesmo dividindo as atenções com a Libertadores, chegou a 27 pontos, 9 vitórias, nenhum empate e duas derrotas (2×1 para o Cruzeiro no Mineirão e 2×1 para a Caldense, em Poços de Caldas).
Os gols
   Os tentos atleticanos foram marcados por Jô aos 14 do 1º tempo, Diego Tardelli aos 26 e Marcos Rocha aos 33 min do 2º tempo.
Lances
   Atlético foi melhor e impôs o seu futebol. A arbitragem pode ser contestada. Luiz Flávio de Oliveira (Federação Paulista) deixou de marcar, pelo menos dois pênaltis, para a equipe atleticana, no primeiro tempo. A expulsão do zagueiro cruzeirense Bruno Rodrigo, aos 8 da etapa final, foi justa (já tinha o amarelo).
   Com a contusão de Luiz Flávio, entrou em ação o 4º árbitro, Pablo Santos (Federação Capixaba), que errou ao não mostrar cartão amarelo para o zagueiro Réver, que havia recebido um cartão na primeira etapa.
   O Atlético não terá o volante Pierre para o segundo jogo, no Mineirão, no próximo domingo (19), por ter recebido o 3º amarelo.
Dia das mães
    Dona Miguelina, mãe de Ronaldinho Gaúcho, entrou com o filho no gramado do Independência, recebendo as homenagens dos torcedores.
Títulos
   O Atlético, campeão do ano passado, vai em busca do BI. Até agora são 41 títulos do Galo e 35 do Cruzeiro.     

Até o árbitro!
      Até o árbitro Luiz Flávio de Oliveira não “aguentou” o ritmo do Galo.   
DUKE
   A lamentar, a opção de Atlético e Cruzeiro por um árbitro paulista. Além de desprestigiar os mineiros, perderam em qualidade, pois o senhor Oliveira é fraco, e impediu que o jogo fosse melhor do que foi.
    A comemorar, que, apesar de apenas 10% de uma das torcidas, tivemos um clássico com a rivalidade sendo manifestada civilizadamente. É um primeiro passo para que tenhamos no futuro, meio a meio, como sempre foi e nunca deveria ter deixado de ser.
   O jogo foi muito bom, e como era de se esperar o Atlético agrediu mais, para tirar a vantagem do Cruzeiro, dono da melhor campanha na primeira fase.
  Valeu, principalmente para mostrar que a renovação de quase 100% feita pela diretoria cruzeirense no elenco, está dando certo. Coisa rara no futebol, que soma pontos na carreira do técnico Marcelo Oliveira, que assumiu sob grande desconfiança da torcida celeste e da imprensa.   
   O Atlético está montado, tem estratégias e mais jogadores de qualidade. Cuca está há vários anos, entre os treinadores da prateleira de cima do futebol brasileiro.
  Marcelo Oliveira está caminho. Sua principal virtude é saber dialogar com o grupo que tem nas mãos. Do tipo de consegue tirar água da pedra.
  Pelo lado alvinegro, a dúvida era se o time entraria em campo querendo jogo ou se deixaria para a última partida. Quis! Aí mostrou quem é quem! O Galo conseguiu uma raridade: elenco, ambiente, sintonia entre comissão técnica, jogadores e diretoria. A torcida, que mesmo nos muitos anos de baixa, sempre apoiou, agora está mais ligada do que nunca. Joga junto!
   Antes da partida eu já tinha previsto o que aconteceria: “…o time atleticano vive fase excelente, com o quarteto ofensivo jogando por música (Ronaldinho, Tardelli, Bernard e Jô).
   Só que o sistema tático de Marcelo Oliveira é bem parecido com o de Cuca e o Cruzeiro também traz para o jogo um bom quarteto ofensivo com Diego Souza, Everton Ribeiro, Dagoberto e Borges).
   Companheiros da imprensa nacional escrevem em suas colunas que a CBF deveria pegar Cuca e a base do time do Atlético para representar a seleção brasileira na Copa das Confederações.
   Realmente o time está jogando muito, com consistência, fruto do trabalho do comandante, que, diferentemente do passado, tem um respaldo do comando do clube.
  Alexandre Kalil implantou quase 100% em sua gestão no Atlético, o que o pai dele, Elias, fazia. O melhor dirigente de futebol que já vi, tinha uma virtude a mais que o filho: agia como estadista. Raramente externava publicamente a raiva que sentia, era comedido nas polêmicas e tinha certeza que o futebol se ganha também fora da quatro linhas.
   Alexandre aprendeu a engolir sapos e digerir. Atua, hoje, com paciência, parcimônia e moderação. O jeito mineiro assumiu o lugar da porção árabe do sangue dele. Meia hora antes dos 3 a 0 deu entrevistas desejando feliz dia das mães a atleticanos e cruzeirenses, que todos voltassem bem para as suas casas, lembrando que o futebol é “a coisa menos importante” das coisas mais importantes da vida de todos nós.    
TORCIDACAM

torcida_cruzeiro_independencia

Menos problemas do que se esperava

    A polícia trabalhou bem antes, durante e depois do clássico.
    Houve menos ocorrências que se esperava.
  O que repercutiu mais foi dentro do Independência, onde atleticanos foram “premiados” com água e outros líquidos, jogados pelos cruzeirenses que estavam em nível superior, conforme registro do Globoesporte.com, momentos antes de bola rolar:
Torcedores do Cruzeiro arremessam objetos na torcida do Atlético-MG
Atleticanos chamam pela polícia, que tenta impedir mais agressões 
   Os organizadores do evento deste domingo, na primeira partida da decisão do Campeonato Mineiro, têm tido muito trabalho para conter os ânimos dos torcedores. O espaço destinado à torcida do Cruzeiro, em pequeno número no estádio, fica no último andar do Independência, acima de onde ficam os sócios-torcedores do Atlético-MG. A rivalidade entre as torcidas e o ânimo bastante acirrado criaram um problema muito grande.
  Os torcedores celestes, em posição privilegiada, começaram a arremessar copos com água e com urina na torcida do Galo que, impotente, apenas chamava pelos policiais.
- Polícia, polícia, clamavam os torcedores alvinegros.
  Os policiais, com certa violência, tiveram que intervir para evitar mais agressões.  
FICHA TÉCNICA  
Atlético 3 x 0 Cruzeiro
Independência – 16h
A: Luiz Flávio de Oliveira (ASP. FIFA/SP)
A1: Alessandro A. Rocha Matos (FIFA/BA)
A2: Fábio Pereira (FIFA/TO)
4ºA: Pablo Santos (Aspirante FIFA/ES)

Gols: 7-Jô, aos 14’1T, 9-Diego Tardelli, aos 27’2T e 2-Marcos Rocha, aos 33’2T (Atlético)

Atlético: 1-Victor, 2-Marcos Rocha, 3-Gilberto Silva, 4-Réver, 5-Pierre (16-Josué, aos 13’2T), 6-Richarlyson, 7-Jô, 8-Leandro Donizete (15-Rosinei, aos 43’2T), 9-Diego Tardelli, 10-Ronaldinho Gaúcho e 11-Bernard (17-Luan, aos 39’2T). Técnico: Cuca

Cruzeiro: 1-Fábio, 2-Ceará, 33-Bruno Rodrigo, 3-Leo, 23-Everton (6-Egídio, no intervalo), 55-Leandro Guerreiro, 19-Nilton, 17-Everton Ribeiro (31-Ricardo Goulart, no intervalo), 9-Borges, 10-Diego Souza e 11-Dagoberto (86-Paulão, aos 12’2T). Técnico: Marcelo Oliveira

Cartões Amarelos:
Atlético: 3-Gilberto Silva, 4-Réver e 5-Pierre
Cruzeiro: 2-Ceará, 33-Bruno Rodrigo (2), 23-Everton, 17-Everton Ribeiro, 10-Diego Souza e 11-Dagoberto

Cartão Vermelho:
Cruzeiro: 33-Bruno Rodrigo

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