terça-feira, 14 de maio de 2013

TOMBENSE E NACIONAL ADMITEM POSSÍVEL NEGOCIAÇÃO

Por: dr julio - 14-Mai-13 - 09:17  

 

    Depois  de  uma possível tentativa de fusão em disputar o módulo I, Mamoré e Nacional encerram as conversações, no que poderia ser a fusão, depois negociação e, finalmente, um contrato de cessão de direitos, entre os dois clubes.
  Para a maioria dos torcedores do Mamoré, um alívio.   Agora o alvi-verde começa a planejar o seu futuro.  
   Enquanto termina o sufoco em Patos de Minas, começa a pressão dos Dirigentes do Nacional em Tombos, pela primeira vez, publicamente, Tombense e Nacional admitiram possível negociação visando a fusão dos dois times.  Presidente Lane Gaviolle, pelo Tombense e o presidente Amarildo Ribeiro fizeram declarações  na imprensa, a respeito do assunto, muito comentado agora em Tombos.
   Lane informou que houve sondagem por parte do Nacional, em disputar o Campeonato Brasileiro Série D.
    O acordo funcionaria assim: 
   O TOMBENSE FUTEBOL CLUBE (clube fundado em setembro de 1914) continuaria com o seu CNPJ e solicitaria licença à Federação Mineira de Futebol, quanto às suas participações em competições organizados por aquela entidade (CBF). No seu retorno, começaria do “zero”, ou seja, a Terceirona.
   O NACIONAL ESPORTE CLUBE continuaria com o seu CNPJ e como integrante do Campeonato Brasileiro Série D, continuaria a participar da competição, mas solicitando à CBF, a alteração na sua denominação para TOMBENSE FUTEBOL CLUBE ou TOMBENSE ESPORTE CLUBE.
   O patrimônio do ESPORTE CLUBE TOMBENSE seria cedido, em comodato ao clube que iria participar da “série D”.
   Sobre a duração desse contrato, Lane Gaviolle não soube precisar. São detalhes que terão que ser acertados nos próximos encontros.
    Segundo fontes, o contrato teria a duração de cinco a dez anos.
   Ao término do contrato, não havendo acordo entre as partes, o TOMBENSE FUTEBOL CLUBE teria que recomeçar no profissionalismo. 
    Para o torcedor e repórter dr júlio, o caso se resumiria assim:
- “Se irá existir um CNPJ inativo e o “Tombense” jogará a Série D, logo existirá dois Tombenses, ou seja, O NOSSO ficará INATIVO. E no Brasileiro será apenas o NACIONAL com o NOSSO NOME.
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Note-se que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas.”
No caso de Fusão, o Tombense e o  Nacional serão extintos e darão lugar a um “novo time de futebol” que não poderá ter o mesmo nome das equipes fusionadas. Essa é a lei, nos aspectos societários, tributários, contábeis e fiscais.”
Sobre Contrato:
A opção é um Contrato de Parceria com Cessão de Direitos; e procedido da seguinte forma:
(a): Tombense Futebol Clube – CNPJ 1: permanece inalterado. O clube solicita à FMF e CBF afastamento temporário das competições patrocinadas pela entidade.
(b): Nacional E. C. – CNPJ 2: permanece inalterado, mas há a alteração de Denominação Social na SRFB, que passaria a ser, por exemplo, Tombense F. C.
(c): Patrimônio do detentor do CNPJ 1 – mediante Contrato de Comodato, o patrimônio seria cedido ao detentor do CNPJ  2, pelo prazo do Contrato de Parceira.
  Findo o Contrato de Parceira com Cessão de Direitos, o Tombense F.C. volta às atividades esportivas na 3ª. Divisão mineira; e o Nacional permaneceria na divisão onde foi deixado com o nome de Tombense F. C.  O patrimônio será revertido ao detentor do CNPJ 1.
    Aguarda-se para os próximos dias novo encontro entre Tombense e Nacional. Segundo Lane Gaviolle, o Nacional teria outras propostas para analisar, citando contatos com Nacional de Uberaba e Nacional de Muriaé.
   Caso esse encaminhamento entre as partes (Tombense e Nacional) prossiga, os detalhes do contrato serão acertados e o mesmo será examinado pela Diretoria. É um contrato de muita responsabilidade para a agremiação  Carcará.   
“Tombense vai analisar com carinho e pretende reunir com Empresário Eduardo Uram e a sociedade em geral”, disse Lane, acrescentando “Pode sim, por que não?”, à indagação sobre a possibilidade da negociação.
“Tombense tem um patrimônio valioso e tudo tem que ser estudado com muito carinho”, disse o dirigente.
   Amarildo Ribeiro, presidente do Nacional vê a possibilidade de fusão. “Nacional não pensa em sair de Tombos”, disse o dirigente, acrescentando que agora é no “campo jurídico”, para se encontrar uma forma de encaminhamento da questão.
  Aguarda-se para os próximos dias, o encontro entre as partes interessadas.

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