segunda-feira, 7 de março de 2016

"REI DAS PEDALADAS" MARCA TRÊS GOLS E ATLÉTICO-MG ATROPELA LANTERNA DO MINEIRO

Por: Dr. Julio - 07 de Março de 2016 - 12:30

     TREINADOR NEY DA MATTA E O SUPERVISOR TÉCNICO BAIANO 

ROBINHO1
 Criou muitas oportunidades, mas não conseguiu fazer gol em um dos mais fracos times do Campeonato Mineiro, deixando no ar a pergunta inevitável: este
time é o que vai encarar o Colo-Colo em Santiago, quinta-feira, pela Libertadores? Com um elenco repleto de jogadores de alto nível, não consegue emplacar? O treinador está aquém do grupo?
Mas, logo aos 11 minutos do segundo tempo tudo mudou e o novo quarteto da esperança atleticana começou a funcionar: Lucas Prato, Luan, Robinho e Cazares mostraram mais entrosamento e os gols começaram a sair. Com a importante ressalva que Dátolo melhorou demais o time depois que entrou no lugar do Cazares. Problema positivo para o técnico Diego Aguirre resolver.
      O Cruzeiro penava para segurar o 1 a 0 sobre a Caldense que mantinha fogo cerrado. 
Insegurança 
O próprio presidente Gilvan de Pinho Tavares disse que gostou das inovações propostas pelo Deivid para o jogo de ontem. Porém, a situação do técnico é delicada:
__ Se der certo ele fica, se não der, ele sai!
Ficou claro que o iniciante treinador está por um fio, “subiu no telhado”, pelas palavras do Dr. Gilvan em entrevista na terça-feira. Um dilema vivido pela clube.
Dúvida
Até ontem o técnico do Cruzeiro seria o Deivid, mas e aí?: se vencesse, ficaria; mas se perdesse ou empatasse seria “saído”?
Isso não é bom para um clube grande, acostumado a brigar pelos títulos de todas as competições que disputa em toda temporada. As pressões da torcida, imprensa e internas não dão tempo para experiências e tiros equivocados. 
Sim e não 
Se o Mineiro e a Sul/Minas/Rio são laboratórios para jogadores, para treinadores não, já que o time titular e suplentes precisam estar definidos e afiados para as principais disputas do ano. E quem define elenco, bem como a forma de jogar é o técnico com a sua equipe de trabalho. Um treinador inseguro no cargo não passa credibilidade aos comandados e a confusão está armada.
Hora “agá!”
Em situações como essa vivida pelo Cruzeiro, os jogadores são os mais afetados porque ficam na expectativa de qual jogo haverá uma mudança e quem será o substituto daquele que está sendo testado como técnico. 

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