sábado, 24 de junho de 2017

PRESERVAÇÃO DE JOGADORES!!!

Por: Dr. Julio - 24 de Junho de 2017 - 22:19
De três anos para cá os treinadores estão com essa mania de preservar jogadores de determinados jogos, sob a alegação de que se trata de orientação dos departamentos médico e de fisiologia. “É preferível perder um jogador por um jogo do que arriscar e ele ficar parado por meses..”, dizem os especialistas, depois que apareceu o “fator CK”, que mede o índice de creatina no sangue: 350 por miligrama e quando supera 500 é recomendável preservar o atleta.
Quando os médicos e os fisiologistas passam a ter este poder de vetar jogador, tudo se complica, já que estudaram para isso e não é qualquer um que tem conhecimento nem, coragem de contestá-los.
E neste mundo em que raramente alguém tem coragem de dar o braço para a seringa, é mais fácil aceitar a determinação dos “doutores”do que questionar e peitar.
Quinta=feira, Mano Menezes irritou a torcida do Cruzeiro ao escalar um time alternativo contra a Ponte Preta, e perder. Amanhã, é dia do Roger Machado botar a cabeça dele mais a prêmio ainda, contra a Chapecoense, lá, mandando a campo um time bem feio, no papel. Apesar de quê, do jeito que o Galo está, é bem possível que este “alternativo” faça mais bonito que o time titular, que não tem jogado nada.
* “Futuro incerto”
Com um time quase todo reserva, – só Rafael Carioca começa de titular -, o Galo(16º, 10 PG) vai a Chapecó encarar a Chapecoense (10º,13 PG), que levou um “sapeca-iaá-iá” de 5 x 1 do Flamengo na última rodada, claro,  querendo agora a reabilitação.
Após o novo vexame em casa na última quarta-feira, quando só empatou com o fraco Sport Recife em 2 x 2, a busca por explicações para a má fase da equipe alvinegra, considerada uma das favoritas ao título antes do início da disputa, se multiplicaram.
Torcida, dirigentes, jogadores, comissão técnica, até boa parte da imprensa, querem encontrar motivos para este fracasso retumbante no limiar da disputa.
No meio de tantos pontos sem nó, a verdade ou o “x” da questão é mais simples do que se supõe: a diretoria atleticana apostou em jogadores experientes, caros,  que não conseguem acompanhar o ritmo frenético do nosso calendário, com jogos um atrás do outro,  por isso se machucam tanto e não rendem o esperado.
Por sua vez, os jogadores jovens, que poderiam entrar na equipe e dar o equilíbrio necessário, por conta da má fase coletiva, não conseguem se firmar, valendo-se então de alguns bilharecos de Cazares, Otero, Elias e do oportunismo do artilheiro  Fred.
Na próxima quinta-feira haverá o primeiro jogo de mata-mata contra o Botafogo, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, um adversário dos mais perigosos, muito certinho e bem dirigido por Jair Ventura, que tem tirado leite de pedra.
Logo adiante virá o primeiro confronto  mata-mata das oitavas na Libertadores, contra o boliviano Jorge Wilsterman, um adversário fraco, mas em razão do momento técnico péssimo vivido pelo time alvinegro, não há como deixar de ser pessimista em relação à sequência nas duas competições.
Sem noção
Ninguém entendeu direito porque o técnico Mano Menezes resolveu poupar quase todo o time titular,- somente Caicedo e Fábio começaram jogando -, alegando cansaço dos principais jogadores, sendo que o clube só disputa no momento uma competição, este Campeonato Brasileiro, pois as quartas-de-final da Copa do Brasil ainda nem começaram.
As conseqüências foram desastrosas, pois com a derrota de 1 x 0 para a Ponte Preta, em Campinas, a quarta na competição, o clube caiu para o 12º lugar com 11 pontos ganhos, quando poderia ter entrado no G-6 com uma vitória simples.
O Cruzeiro também completou o terceiro jogo sem vitórias no Brasileiro, o que incomoda bastante em qualquer clube grande, por isso é que uma vitória hoje contra o Coritiba, no Mineirão,  passou a ser mais que uma obrigação, mas também necessidade absoluta.
O Coritiba tem um time modesto, com investimento muito inferior ao do Cruzeiro, mas neste inicio de disputa surpreende realizando uma campanha fora da sua curva, que é não ser rebaixado, ocupando a 5ª colocação com 15 pontos ganhos, por isso todo cuidado ainda será pouco.
  • Neste domingo o grande jogo da 10ª rodada do Brasileiro, será disputado na Arena Grêmio, que vai receber o líder Corínthians, um ponto apenas à frente do tricolor gaúcho. Não há favorito, mas sim uma ligeira vantagem gremista por jogar em casa com o apoio da torcida. Haverá um tira-teima entre o melhor ataque do Brasileirão, o do Grêmio, com 23 gols em nove jogos, mais de dois por jogo, contra a melhor defesa, a do Corinthians, apenas cinco gols sofridos, menos de um por partida.
  • Neste Campeonato Brasileiro dois treinadores chamam a atenção por suas atitudes impróprias e inconseqüentes. Um deles, Mano Menezes do Cruzeiro; e o outro, Rogério Ceni, no São Paulo. Além do excesso de reclamações contra a arbitragem, expulsões, etc, os dois ainda se envolveram em lances hilários algumas rodadas atrás,  atrapalhando os jogadores adversários que vão cobrar lateral. Era só o que faltava.
  •  Acho que além de passar lições de futebol aos jogadores, seus “alunos”, deveriam passar também lições de educação e comportamento decente no campo.  Mas não é isso que acontece no mundo todo, aí incluído principalmente o nosso país. Então, não me surpreende nem um pouco  ver a quantidade de faltas maldosas, reclamações exacerbadas, gestos grosseiros, fingimentos, simulações, cotoveladas, que se repetem nos nossos campos. Tão comuns, que quase não se fala mais disso. É como se isso não tivesse importância nenhuma na qualidade do espetáculo. Ninguém liga.
  • Normalmente nossa arbitragem é ruim, mas este ano a coisa piorou de tal jeito que não vi, ainda, um jogo nesta temporada, seja de que competição for, sem uma lambança  dos juízes, bandeirinhas, auxiliares ou assistentes. O discurso da direção de arbitragem da CBF é um, de austeridade, posições firmes e obediência rigorosa às regras, mas na prática ocorre tudo ao contrário. A “malandragem”, continua solta regulando as atitudes dos jogadores no campo — e até as dos técnicos à beira dele, que agora, como já vimos, se acham no direito de atrapalhar jogadores adversários que vão bater laterais ali por perto.
  • A bem da verdade, com honrosas exceções, a mídia esportiva tampouco liga para a questão da ética nos jogos de futebol. Não está nem aí. Enquanto isso, aos poucos, como quem não quer nada, sem querer querendo, voltamos a assistir aquele cerco de reclamação aos árbitros, de forma covarde, por parte dos jogadores, a cada marcação certa ou errada. Enfim, a CBF e sua comissão de arbitragem nem isso conseguem resolver. (Fecha o pano!)

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