terça-feira, 4 de junho de 2013

EM LONDRES: KALIL E GILVAN, JUNTOS!

Por: Dr Julio - 04-Jun-13 - 08:40 
* O bem que a Globo fez ao futebol mineiro  
A Rede Globo conseguiu, em Londres, o que dificilmente alguém conseguiria em Belo Horizonte: juntar para uma conversa amistosa os presidentes do Atlético e do Cruzeiro, Alexandre Kalil e Gilvan de Pinho Tavares. A convite dela, a quase totalidade dos presidentes dos principais clubes brasileiros foi à final da Champions League, ver o Bayern vencer o Borússia no Estádio Wembley.
O que seria inimaginável na capital mineira, aconteceu na capital inglesa: Kalil e Gilvan bateram longo papo e iniciaram uma conversa que poderá terminar com enormes vantagens aos interesses comuns dos nossos maiores clubes.
Ambos estão contentes com o faturamento que estão tendo nos estádios onde jogam, porém, podem triplicar os ganhos de cada, caso se unam para brigar juntos.
O Cruzeiro está extremamente satisfeito com o tratamento que vem recebendo da BWA, que passou a comercializar a venda de ingressos dos seus jogos, depois dos problemas que teve nos primeiros jogos no novo Mineirão.
Por outro lado, muito insatisfeito com a Minas Arena, que o trata como um cliente qualquer, e não como o parceiro da vida.
A BWA mantém a lua de mel na parceria com o Atlético, no estádio Independência.

Interesses comuns
O governador Anastasia também estava lá, e longe das paixões e extremismos que os cercam em Beagá, Kalil e Gilvan falaram muito de negócios. Poderão seguir o exemplo de Inter e Grêmio, no Sul, que apesar da arquirrivalidade dentro das quatro linhas, costumam negociar com parceiros comuns, juntos. O Banrinsul acabou de renovar com eles, um dos melhores acordos de patrocínio na camisa, do Brasil.

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Em Belo Horizonte, os dois presidentes só se encontraram até agora em solenidades. Apartir da quebra de gelo em Londres, poderão passar a se reunir, envolvendo as respectivas diretorias, para tratar de interesses comerciais comuns a ambos os clubes.


Volantes
O Cruzeiro recebe hoje o volante Souza, do Palmeiras. Torcedores elegeram Leandro Guerreiro e Nilton como os vilões da derrota para o Botafogo, mas a vida deles não é fácil. Têm de correr dobrado, pois não contam com os demais companheiros do meio na marcação. O cansaço toma conta, fazendo com que errem passes em vários momentos.
Diego Souza continua na dele: talentoso, mas sem fôlego para exercer a função de principal articulador do time.

Bem ruim
Acabava Brasil 2 x 2 Inglaterra; Atlético e São Paulo entravam em campo quando enviei a coluna. De manhã, o “Esporte Espetacular”, da Globo exagerava na glamourização do Neymar, numa reportagem que não soma à carreira do excelente jornalista Régis Resing. Na reabertura do Maracanã, Neymar repetiu na seleção o que tem feito sempre no escrete: mal.

Reação americana
O goleiro Mateus e outras mexidas surtiram efeito. Interessante é que na quarta-feira, três dias antes da vitória do América sobre o Palmeiras, disse-me o americano, engenheiro Alberto Salum, que não tem o mesmo envolvimento com a diretoria, que os irmãos Marcos e Caio: “…a vitória em Florianópolis sobre o Avaí, mostrou que há qualidade no elenco do América; o que está faltando é tempo para que o Paulo Comelli ajuste as peças e encontre o time ideal…” 

Galo sem forças para jogar o que normalmente joga; jogo amarrado neste empate com o São Paulo

Jogo amarrado, com duas oportunidades claras para cada lado no primeiro tempo e nem isso no segundo.
O Atlético parecia ser forças para jogar o que joga normalmente, envolvendo o adversário com a troca permanente de posições em alta velocidade no ataque.
O São Paulo foi vontade pura, com uma defesa muito firme e o Aloísio dando todo o sangue que tem na briga com a defesa atleticana.
Nem parecia que o time do Ney Franco jogou quase todo o segundo tempo com um jogador a menos, e nem assim o Galo conseguiu chegar às redes do Rogério Ceni.

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