quarta-feira, 9 de agosto de 2017

ESPERANÇA ATLETICANA EM 2017

Por: Dr. Júlio - 09 de Agosto de 2017 - 15:28
RIVER
Não fossem grandes exemplos do futebol mineiro, brasileiro e mundial, de times considerados piores, serem campeões, eu já teria dito que o Atlético deveria focar só no Brasileiro e esquecer a Libertadores 2017. Caso passe pelo Jorge Wilstermann, o adversário será o River Plate, que ontem eliminou o Guarani do Paraguai. Justamente este River é o exemplo mais recente ao qual me apego para ter a esperança que resta de salvação da temporada alvinegra. Em 2015 o River passou da fase de grupos na bacia das almas, com 6 pontos (um a mais que o peruano Juan Aurich), sete a menos que o primeiro colocado, Tigres, a quem bateria na final. Era tido como presa fácil do Boca Juniors nas oitavas, já que o seu arquirrival vinha atropelando todo mundo. Foi o primeiro, disparado, na primeira fase com 18 pontos, seguido pelo Tigres, 14.
Só que o “Sobrenatural de Almeida” (Ave Nelson Rodrigues!) entrou em campo e idiotas do Boca jogaram aquele famoso gás de pimenta nos jogadores do River, no intervalo do segundo jogo em La Bombonera, provocando a eliminação dos “bosteros”. O River passou às quartas de final e outra vez o “Sobrenatural de Almeida” entrou em ação a seu favor: perdeu em Buenos Aires de 1 a 0 para o Cruzeiro e venceu por 3 a 0, o jogo da volta no Mineirão. Passou novamente apertado, pelo paraguaio Guarani, (2 x 1 e 0 x 1) e no embalo da torcida e do regulamento, foi campeão sem maiores dificuldades com 1 x 0 no México e 3 a 0 em Buenos em cima do Tigres.
Veja o que o Globoesporte do dia cinco de agosto falava sobre a partida final:
“… O Tigres era melhor tecnicamente. Mas desta vez, a camisa pesou. O River precisou de pouco mais do que raça, organização e um ambiente favorável para vencer a partida. Bastou “poner huevos”, mostrar garra, e os Felinos mexicanos se aquietaram como inofensivos gatinhos. … Como era de se esperar, a torcida do River fez muita festa antes mesmo do jogo começar. Com balões em vermelho e branco, cantaram, batucaram e recepcionaram o time em campo de maneira emocionante…”
No Mundial de Clubes, tomou uma sova de 3 a 0 do Barcelona, nada de anormal.

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