sábado, 31 de março de 2018

ATLÉTICO X CRUZEIRO

Por: Dr. Júlio - 31/03/2018 - 13:19
Como raramente acontece o clima que antecede o primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro está civilizado e as perspectivas são de um grande jogo, com as tensões e confusões, normais do futebol, se restringindo às quatro linhas, com todos os bate-bocas que um clássico requer e tem direito.
Isso porque os dois lados estão se respeitando nas entrevistas e rechaçando a ignorância de quem normalmente atrapalha tudo, que são as gangs que se fingem de torcidas organizadas. Tanto os presidentes, dirigentes, treinadores e jogadores de Atlético e Cruzeiro estão tendo muito cuidado com a palavras, na busca de um ambiente favorável à racionalidade, apesar de tudo que este grande clássico envolve.
As polícias também estão fazendo um belo trabalho preventivo, monitorando redes sociais dos tradicionais agitadores de ambos os lados. Já se tem notícias de brigas combinadas, detectadas e evitadas pela PM e Polícia Civil. Tomara que o resultado desse conjunto de fatores positivos seja um noticiário posterior ao clássico com ausência de informações de violência.
Dentro de campo, incógnita absoluta. Vejo o Cruzeiro mais arrumado, técnica e fisicamente, mas um Atlético em ascensão. No apito, pelo simples fato de ser um árbitro de fora, os jogadores dos dois times colaboram mais. Ficam menos sujeitos ao açodamento promovido pelos dirigentes e imprensa. Qualquer que seja o nome de um mineiro, por melhor que ele seja, sempre enfrenta este problema. Infelizmente essa é uma realidade que precisamos trabalhar para mudar. Assim como os gaúchos arquirrivais escalam gaúchos para conduzir seus confrontos, todo clássico mineiro deveria ser apitado por mineiros. Um dia chegaremos lá!

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