quarta-feira, 27 de março de 2019

RETROSPECTIVA DA PANHA DO CAFÉ - DR. JÚLIO


Por: Dr. Julio - 27/03/2019 - 16:37

TRINTA DIAS NA PANHA DE CAFÉ NO SERTÃO EM TOMBOS


      IMAGENS DO PAVÃO DA FAZENDA DO SERTÃO



Chama-se pavão a aves dos génerosPavo e Afropavo da família dos faisões (Phasianidae). Os pavões preferem alimentar-se de insetos e outros pequenos invertebrados, mas também comem sementes, folhas e pétalas. Os pavões exibem um complicado ritual de acasalamento, do qual a caudaextravagante do macho teria um papel principal. As características da cauda colorida, que chega a ter dois metros de comprimento e pode ser aberta como um leque, não têm qualquer utilidade quotidiana para o animal e seriam um exemplo de seleção sexual. Quando o processo é bem sucedido, a pavoa põe entre 4 a 7 ovos, que chocam ao fim de 28 dias.
cauda dos pavões gerou o interesse de várias culturas, pela sua exuberância de corese beleza das penas, e justificou a sua criação em cativeiro. Já foram criadas diversas variedades por seleção artificial que apresentam plumagem branca, negra, púrpura, entre outras cores.
No topo de cada fileira de penas do pavão você verá um ocelo redondo e brilhante, ou um pequeno olho. Ocelo deriva do latim "oculus", que significa "olho". Esses pontos iridescentes são o que dão a dimensão exótica às plumas.
Em um estudo realizado no Japão, foi contestada a crença por trás da ornamentação das plumas do pavão, se concluindo que quanto mais o macho se agitar diante de uma fêmea, mais chance ele teria de conquistá-la. Por conta dessa interação, os pesquisadores dizem que talvez sejam seus movimentos e gritos de acasalamento - e não os famosos ocelos - que mais atraiam as fêmeas. Durante um estudo de sete anos dos rituais de acasalamento dos pavões, os pesquisadores descobriram que mesmo os machos com um leque pouco atraente e com menos ocelos chamaram a mesma atenção que os outros.1

Repórter conheceu de perto as dificuldades da profissão 
  Quem bebe um cafezinho a toda hora, raramente se lembra do sacrifício que foi feito para ele estar ali, espantando o frio ou o sono. Principalmente nessa época em que nossa região o fruto é tirado do pé por colheita manual.O Dr Julio acompanhou alguns panhadores no cafezal da Fazenda do Sertão no mês de maio/junho.  
    Influência da bebida é tão grande que quando chega esse tempo de panha, toda a economia da cidade muda, muita gente deixa de trabalhar como faxineira, pedreiro ou doméstica, entre outras profissões, para ir para a lavoura. A rotina durante os três meses ou mais de colheita é a mesma: acordar cedo, organizar o que levar (o almoço, água, “colocar a roupa de briga”) e caminhar até o ponto, onde o ônibus passa. E ele vai cheio. A lavoura é perto da cidade, na estrada de terra que vai para o Sertão. Com bom humor a turma se divide pelas ruas e começa a encher os sacos que lá no final do dia são medidos. A medida é de 62 litros e dependendo da lavoura os apanhadores tiram de 3 a 20 medidas por dia. O pagamento é feito toda semana trabalhada. Com neblina até dá para tomar um cafezinho antes de começar, evitando se molhar muito enquanto panha o café que, na Fazenda do Sertão, alcança aproximadamente uns 2 a 4 metros de altura. Por isso o pessoal usa escada. Puxa daqui, quebra galho dali. A rua possui 220 mil pés de café, que demoram cerca de várias semanas para acabar. Alguns pés ainda servem de cabideiro, escoram os embornás e blusas. Na hora do almoço, a boia deixa de ser fria, seja por uma fogueira ou por uma boca de fogão improvisada (uma latinha  com álcool e fogo).  E tem gente de toda idade, da turma de 30 panhadores, o mais velho tem 67 anos, o brincalhão seu Joel. E o responsável dos panhadores é seu João Neném da turma de Tombos, que vai acompanhado da mãe,irmãos e esposa e filhos, que são a favor desse trabalho . E segundo sua mãe dona Tereza, eles vão porque gostam, “Graças a Deus”.Eles sentam nos primeiros bancos do ônibus e dificilmente faltam ao serviço.E da turma da Pedra Dourada de aproximadamente 20 panhadores, o incrível Zezé que dedica-se intensamente ao trabalho. Esta é a forma em que ele encontra para sentir-se vivo.O trabalhador do campo ainda é pouco valorizado. As mãos ficam calejadas, é necessário enfrentar o sol, o frio, a neblina, a chuva. E detalhe: mesmo com sacrifício não perdem a esportiva! O dia todo contam casos, piadas, cantam, assobiam, trocam experiências. É preciso além de saúde, disposição. A cada cafezinho dê ainda mais valor a esse momento.
FOTOS:  
































     MEDIÇÃO DO CAFÉ NA LAVOURA






















 TURMA DA PEDRA DOURADA - NA ESQUERDA- RESPONSÁVEL  ZEZÉ  











 JOÃO NENÉM, RESPONSÁVEL PELA TURMA DE TOMBOS

                                 SENHOR JOEL 
                                       MEDIÇÃO DO CAFÉ

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