terça-feira, 17 de novembro de 2015

Terror em Paris e em Minas

Por: Dr. Julio - 17/11/2015 - 10:07
stadefrance
Menos mal que apesar da grande cobertura aos atentados em Paris a imprensa nacional não deixou de lado o noticiário da tragédia provocada pela Samarco/Vale/BHT em Minas Gerais, atentados humano e ambiental irreparáveis. A multa de R$ 250 milhões aplicada pelo Ibama, se for paga, vai para o governo federal. Ainda bem que a justiça bloqueou R$ 350 milhões de uma conta da mineradora em Mariana, que deverão ser gastos para diminuir o dano regional. E o Ministério Público fez um acordo para que ela pague R$ 1 bilhão para reparar alguma coisa no trajeto até o mar, onde o que sobrou do Rio Doce vai desaguar. Dinheiro que não resolve o problema, apenas alenta. Tivesse a Samarco cumprido com as normas de segurança cobradas pelo MP desde 2013 nada disso estaria acontecendo.
Já o terror na Europa se voltou contra o futebol para chamar a atenção para as suas loucuras. Depois de iniciar os ataques a Paris pelo Stade de France durante França x Alemanha, conseguiu o cancelamento do amistoso Bélgica x Espanha que seria hoje à noite em Bruxelas. O esporte, futebol principalmente, tinha uma certa proteção natural contra este tipo de ato. Depois dos atentados nos Jogos Olímpicos de Munique em 1972, o mundo esportivo não sofreu nova tragédia deste gênero e proporções em que 11 atletas de Israel foram assassinados. Em Atlanta’1996 uma bomba durante show em praça da cidade matou duas pessoas e deixou 111 feridas. Cinco dias antes da abertura dos Jogos de Pequim 2008 um ataque em Xianjiang, a 3.173 Km da capital chinesa, resultou na morte de 16 policiais.
O Brasil que aumente os cuidados para os Jogos do Rio 2016. Com nossas fronteiras fáceis de se transpor com armas e drogas aos montes, somos alvo fácil para terroristas cada vez mais preparados. Fico imaginando a tensão que serão vividas na Rússia na Copa das Confederações em 2017 e Copa do Mundo 2018. Além dos problemas internos, principalmente com a Chechênia e envolvimento na guerra civil da Ucrânia, agora o envolvimento na guerra da Síria.

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