quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

LIBERTADORES É CLARO QUE TEM QUE SER DIFERENTE !

Por: dr julio - 13-fev-13 - 10:40

É claro que tem que ser!

Só o valor da cota de TV, na primeira fase, vale quase tanto quanto todo o campeonato mineiro, que é um dos três melhores do país. 

Em torno de R$ 10 milhões para cada clube.

Consequentente, a premiação aos ganhadores, por jogo e por fases, para participantes e jogadores é infinitamente maior que a de qualquer outra competição Sul-Americana.

Atualmente o Brasil tem o futebol mais valorizado das américas, onde se paga os melhores salários, além dos melhores refugos do mundo.

Sim, refugo é a sobra, não é!?

Jogam aqui os melhores “emergentes”, aqueles que estão na mira da Europa, e as “estrelas cadentes”, que jogavam lá, perderam espaço e o mercado que ainda paga salários que chegam perto, é aqui.

Por isso o bicho pega em uma disputa como essa.

Os adversários dos brasileiros entram em campo com motivação dobrada, porque têm duas chances de ganharem um bom dinheiro: os bichos por vitórias e conquistas; e a chance de serem vistos por um clube nosso que os contrate e que possa servir de trampolim para jogar no futebol europeu futuramente.

Com as voltas de jogadores como Roberto Carlos, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, e mais recentemente Alex, os olhos dos “hermanos” ficaram mais aguçados ainda.

O Grêmio é o clube que mais tem contratado para preencher todas as suas posições carentes, além de ter um treinador da prateleira de cima, Vanderlei Luxemburgo, que aprendeu com os próprios erros, vividos no Atlético. Retomou a carreira de treinador, adiando a de “cartola”. Candidatíssimo ao título, e na sequência, caso não seja atropelado por uma crise, em caso de fracasso na competição, também candidato forte ao Brasileiro.

As ressalvas são importantes porque nem sempre contratações de peso funcionam.

É preciso dar “liga”, que envolve o ambiente entre os jogadores e a competência do treinador para aparar vaidades e as inevitáveis “igrejinhas” ou “panelas”.

O próprio treinador precisa conter a sua própria vaidade, evitando que ela supere a dos jogadores, pois, sem isso, o fracasso é garantido.

Quando se enfrentam clubes como Atlético e São Paulo, tudo precisa ser levado em conta.

Rogério Ceni tem dito em todas as entrevistas que o time dele é inferior a Fluminense, Atlético e Grêmio; superior apenas ao Palmeiras, teoricamente o patinho feio dos brasileiros na Libertadores.

Um misto de esperteza e maldade do goleiro são-paulino, que nessa conversa mole, é candidatíssimo à conquista de mais um título internacional nessa disputa.

O São Paulo é comandado pelo mineiro Ney Franco; brilhante, não valorizado devidamente pelos nossos maiores clubes, que precisou fazer sucesso no Rio, Paraná e São Paulo; para, hoje, ter o reconhecimento dos conterrâneos. Da prateleira de cima, que tem o privilégio e poder de contar com um Paulo Henrique Ganso, no banco de reservas do seu time.

Precisa dizer mais alguma coisa sobre este adversário do Galo desta quarta-feira?

Cuca chegou à prateleira de cima dos treinadores brasileiros antes do Ney Franco e é cobrado pela falta de um grande título em sua carreira.

Aprendeu com os próprios erros e está em sua maturidade profissional nessa área.

Tem uma estrutura de trabalho e elenco, de qualidade rara no país.

Sabendo “mexer o doce”, como diz o presidente Alexandre Kalil, pode chegar aonde ele e a massa atleticana sonham.

Aí está a grande tarefa!

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