terça-feira, 14 de junho de 2016

APRESENTADORA DISSE QUE O TÉCNICO "DINGA" PODERIA PERDER O CARGO NA SELEÇÃO

Por: Dr. Julio - 14 de junho de 2016 - 15:12às 15:13
UNIVISIONDUPLA
Depois da eliminação, a apresentadora Diana Alvarado, do programa pós-jogo da Rede Univisión, disse que o técnico “Dinga” poderia perder o cargo na seleção.
Em função dos compromissos comerciais, o calendário mundial do futebol fica mais apertado a cada ano e toda seleção nacional tem dificuldades para se reunir e treinar o tempo necessário para as grandes competições. E a cada disputa, as seleções que se dão melhor são as que têm treinadores mais competentes ou as que têm maior quantidade de jogadores acima da média de qualidade.
Dunga foi uma invenção equivocada do então presidente da CBF Ricardo Teixeira, logo depois da Copa da Alemanha. Nunca tinha dirigido ou integrado a comissão técnica de qualquer clube antes e ganhou de presente este importante cargo. Conquistou a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações em 2009 com um grupo de excelentes jogadores, contra adversários que não tinham elencos para encarar os brasileiros. Na Copa de 2010 veio o fim da linha, com a eliminação pela Holanda que na sequência foi a vice-campeã, perdendo para a Espanha na final.
Demitido, era de se esperar que Dunga desse continuidade à carreira de treinador, mas ele preferiu trabalhar como empresário no agenciamento de jogadores, depois de uma curta experiência como técnico do Internacional. Com o fracasso da seleção na Copa de 2014 e a dupla Marin/Del Nero dando as cartas, imaginava-se que um treinador ligado ao futebol paulista fosse chamado, mas os dois inventaram Gilmar Rinaldi como diretor de seleções da CBF. Ex-goleiro de vários clubes e da própria seleção, era um dos empresários agenciadores de atletas mais prósperos do futebol e aceitou mudar de atividade. Seu primeiro ato foi ressuscitar Dunga, amigo desde os tempos das categorias de base do Inter. O espanto foi geral. E Dunga voltou, na maior cara de pau, em versão mais “light” no relacionamento com a imprensa, mas a mesma incapacidade para o cargo.
Consequências
O Brasil já não produz tantos craques como antes e sem um treinador competente, os resultados tendem a ser como estes mesmos: eliminação nas quartas de final da Copa América de 2015 pelo Paraguai; ausência da Copa das Confederações na Rússia em 2017; dificuldades nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 e terceiro lugar e eliminação na primeira fase da Copa América de 2016. Atrás de Equador e Peru, à frente do Haiti, o único adversário em quem a seleção brasileira conseguiu marcar gols. E o time do Dunga foi o único que tomou gol do Haiti. Tudo a ver! Risco sério de ficar fora da Copa na Rússia.

Descrédito
E tudo isso em um ambiente de absoluta suspeição já que o presidente antecessor e aliado de Marco Polo Del Nero está preso há mais de um ano nos Estados Unidos e o próprio atual chefe da CBF não pode pisar em aeroportos fora do Brasil sob o risco de ser preso também. Credibilidade nos bastidores nunca foi uma marca do futebol brasileiro, principalmente da CBF, porém, dentro de campo era diferente e os adversários sempre temiam a seleção.
Antes, na dúvida os árbitros apitavam a favor da seleção, agora nem numa disputa com o Peru isso ocorre mais. Estamos caindo na vala comum e figuras como as que comandam a CBF e a seleção só aumentam este buraco.

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