quarta-feira, 8 de junho de 2016

COPA AMÉRICA

Por: Dr. Julio - 08 de Junho de 2016 - 11:50
PRECOS
Preços salgados e limitações à quantidade de bebida alcoólica por pessoa em todos os estádios da Copa América. Com a nossa “caipirinha” presente, e cara.
Por mais incrível que pareça este jogo contra o Haiti, da prateleira de baixo do mundo da bola mundial, poderá vir a ser um divisor de águas em nosso futebol. Caso não vença por uma boa diferença de gols, a seleção brasileira correrá o risco de ficar fora da próxima fase da Copa América, na última rodada, numa disputa contra Equador e Peru por duas vagas. Esta edição da competição não tem a classificação de melhor terceiro colocado como é tradicionalmente na disputa Sul-americana. A não classificação significaria o fim da nova “Era Dunga” na seleção, que até agora não empolgou a ninguém. Nem no Brasil e nem aos brasileiros e estrangeiros que moram nos Estados Unidos. Em Los Angeles os treinos não atraíram ninguém, na Flórida, pouquíssimos torcedores.
Aliás, a própria Copa América Centenário é como se não existisse para o grande público norte-americano, que até segunda-feira estava ligado na final do hóquei deles, entre o Pinguins, de Pistsburgh e o Sharks, de San José, além dos play-offs de uma das maiores paixões deles que é o basquete, entre o Warrios (Oakland) e Cavaliers (Cleveland), que continuam rolando.
Os latinos, que são os grandes consumidores do “soccer” e enchem os estádios, estão reclamando dos preços dos ingressos e demais componentes para se assistir a qualquer jogo em algum estádio. O ingresso numa posição intermediária, correspondente a uma arquibancada, custa U$ 150. O estacionamento no entorno, inacreditáveis U$ 60. Um refrigente U$ 10, cerveja, 300 ml: U$ 13; água, U$ 6; “lemonade” a nossa caipirinha: U$ 14, um sanduiche: U$ 20 e por aí vai.
Futebol fraco, sem estrelas, por preços como estes, não tem como atrair multidões. Na imprensa em geral pouco ou nada se vê. A única rede de TV que tem dado uma boa cobertura é a Fox. Nos jornais, poucas linhas e poucas fotos. Na Califórnia e na Flórida, algumas rádios no idioma espanhol transmitem os jogos.

Demissões caras
As precoces quedas do Mano Menezes do Shandong Luneng e do Vanderlei Luxemburgo do Tianjin Songjian, repercutiram muito na seleção. Não só porque eles já a comandaram, mas também pelo fato do Shandong ser o time do zagueiro Gil, titular da equipe do Dunga, e também de grandes jogadores do nosso futebol, como Diego Tardelli, Montillo e Aloisio. No agora ex-time do Luxemburgo jogam Luiz Fabiano, Jadson e Geuvânio. Ambos os treinadores voltam com os bolsos cheios de dinheiro, mas, com arranhões profundos em suas imagens. Os chineses não estão dando mole e querem retorno dos investimentos.

Crime e castigo
Li no portal do O Tempo que o presidente do Senado Renan Calheiros considerou o pedido de prisão dele, do ex-presidente José Sarney e do senador Romero Jucá, pela Procuradoria Geral da República como “desproporcional e abusiva”. Nos Estados Unidos o ex-governador de Illionois cumpre 14 anos de cadeia em regime fechado por corrupção. O último Sherife da Califórnia, eleito para quatro anos de mandato, perdeu o cargo por uma suposta agressão à esposa. Por essas e por outras que os marginais pensam 100 vezes antes de agir . 

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